Depois de superar alguns problemas técnicos, finalmente posso compartilhar com vocês as minhas melhores leituras de 2012. E que bom rever a minha lista de leituras do ano e constatar que o saldo dela é positivo. No geral, esse foi um ano de boas leituras e de descoberta de ótimos autores dos quais lerei sem medo todos os títulos que passarem pela minha frente (como exemplo cito Lawrence Block e Tom Rob Smith). Esse também foi um ano de muitas (boas) surpresas literárias e é uma grande surpresa para mim constatar o quanto isso se refletiu nesta seleção. Então, sem mais delongas a lista das minhas 5 melhores leituras do ano.

Inicio a minha lista com o livro ame-ou-odeie (impossível ficar indiferente a ele) de Jamie McGuire. A princípio eu não pretendia incluir “Belo Desastre” nessa lista (e sim "Criança 44"), mas a verdade é que poucos livros já ficaram tão grudados na minha cabeça (mesmo nos momentos em que eu não estava lendo e até depois de ter passado da última página), como “Belo Desastre”. A história de Abby e Travis é intensa e explosiva.

Apesar de todos os elogios recebidos e de achar a premissa do livro interessante, eu nunca havia sentido vontade (vontade mesmo) de ler “A Casa das Sete Mulheres”. Era mais um daqueles livros que se um dia eu lesse, eu teria lido, mas se não lesse, não teria feito falta. Como ele foi entregue nas minhas mãos (literalmente) resolvi dar uma chance e adorei cada minuto. Letícia é uma autora habilidosíssima e nos conta uma história que poderia ser enfadonha e confusa, devido aos muitos personagens, com maestria e na dosagem certa para nos fazer quase sentir parte daquela família. Maravilhoso.
Em terceiro lugar: O Poeta – Michael Connelly
Curiosamente, há apenas um livro policial nesta lista e não é qualquer policial: é um dos melhores livros que já li do gênero na vida! “O Poeta” só não é perfeito porque seu final deixa muito a desejar, mas a jornada pela qual ele nos leva é tão impecável para os padrões de um livro policial, que isso é facilmente perdoado. Eu já havia lido alguns livros de Michael Connelly antes e já gostava muito do autor, mas foi com “O Poeta” que ele me ganhou de vez.
Curiosamente, há apenas um livro policial nesta lista e não é qualquer policial: é um dos melhores livros que já li do gênero na vida! “O Poeta” só não é perfeito porque seu final deixa muito a desejar, mas a jornada pela qual ele nos leva é tão impecável para os padrões de um livro policial, que isso é facilmente perdoado. Eu já havia lido alguns livros de Michael Connelly antes e já gostava muito do autor, mas foi com “O Poeta” que ele me ganhou de vez.
Em segundo lugar: A Culpa é das Estrelas – John Green
Você quer saber o que me despertou vontade de ler “A Culpa é das Estrelas”? Pensa que foi o título? Não foi. A sinopse? Também não. O nome do autor? Não. Os (muitos, muitos) elogios da blogosfera? Não. Então o quê? Nada! Absolutamente nada. E de alguma forma “A Culpa é das Estrelas” conseguiu sair do patamar “eu não tenho a menor vontade de ler esse livro” e chegar ao “impossível deixar de incluir esse livro na minha lista de melhores do ano” Como John Green conseguiu uma coisa dessas? Eu não sei. O que sei é que me dispus a ler o livro e adorei! Uma história linda e tocante, triste sim, mas contada de forma doce e até mesmo alegre. Impossível não se apaixonar. Recomendado para todos os leitores, fãs de todos os gêneros.
Você quer saber o que me despertou vontade de ler “A Culpa é das Estrelas”? Pensa que foi o título? Não foi. A sinopse? Também não. O nome do autor? Não. Os (muitos, muitos) elogios da blogosfera? Não. Então o quê? Nada! Absolutamente nada. E de alguma forma “A Culpa é das Estrelas” conseguiu sair do patamar “eu não tenho a menor vontade de ler esse livro” e chegar ao “impossível deixar de incluir esse livro na minha lista de melhores do ano” Como John Green conseguiu uma coisa dessas? Eu não sei. O que sei é que me dispus a ler o livro e adorei! Uma história linda e tocante, triste sim, mas contada de forma doce e até mesmo alegre. Impossível não se apaixonar. Recomendado para todos os leitores, fãs de todos os gêneros.
Em primeiro lugar: A Sombra do Vento – Carlos Ruiz Zafón
Vou resumir o máximo possível, antes que eu comece a suspirar e me derreter em elogios para Zafón, e dizer simplesmente o seguinte: “A Sombra do Vento” é inesquecível. Eu desafio qualquer pessoa a ler esse livro e não se apaixonar pelo autor e não querer ler qualquer coisa assinada por ele. Amor, amizade, mistério...você encontra um pouco de tudo nessa história envolvente e belissimamente escrita. Com um livro assim tão perfeito, pequenas decepções vindas do autor (por decepções entenda “O Jogo do Anjo”, também lido esse ano – resenha em breve) são perdoáveis.
Vou resumir o máximo possível, antes que eu comece a suspirar e me derreter em elogios para Zafón, e dizer simplesmente o seguinte: “A Sombra do Vento” é inesquecível. Eu desafio qualquer pessoa a ler esse livro e não se apaixonar pelo autor e não querer ler qualquer coisa assinada por ele. Amor, amizade, mistério...você encontra um pouco de tudo nessa história envolvente e belissimamente escrita. Com um livro assim tão perfeito, pequenas decepções vindas do autor (por decepções entenda “O Jogo do Anjo”, também lido esse ano – resenha em breve) são perdoáveis.
Menção honrosa: Noite Sem Fim – Agatha Christie
Não dava para encerrar a minha lista de melhores do ano sem incluir minha autora preferida. Como também era sacanagem compara-la aos demais, decidi fazer uma espécie de categoria especial “Melhor livro da Agatha Christie do ano”. Foram quatro lidos no total (Puxa! Foram poucos. Agora fiquei triste. Para 2013, serão mais. Me cobrem) e “Noite Sem Fim” merece o destaque. Estava ali - na minha cara - o tempo todo e eu, com os meus tolos palpites, não vi. Claro que eu não vi. Agatha sua malandra!
Não dava para encerrar a minha lista de melhores do ano sem incluir minha autora preferida. Como também era sacanagem compara-la aos demais, decidi fazer uma espécie de categoria especial “Melhor livro da Agatha Christie do ano”. Foram quatro lidos no total (Puxa! Foram poucos. Agora fiquei triste. Para 2013, serão mais. Me cobrem) e “Noite Sem Fim” merece o destaque. Estava ali - na minha cara - o tempo todo e eu, com os meus tolos palpites, não vi. Claro que eu não vi. Agatha sua malandra!