“Ao ver-me refletido num fragmento de espelho que pendia de um dos cantos da cabine, à leve luz de um velho lampião, senti-me dominado pelo vago senso de espanto que minha aparência produzia e também pela lembrança da realidade terrível que eu, desse modo, representava.” (POE, 1997, p.99)
Publicado originalmente em 1838, “O Relato de Arthur Gordon Pym”, como o nome sugere, conta as aventuras do jovem Arthur, narradas por ele posteriormente aos acontecimentos. Tendo apenas sua memória para se basear, Arthur nos guia por sua viagem que começou escondida, no barco Grampus, tendo em seu amigo Augusto seu único aliado. A partir disso, acompanhamos seus dias escondidos, seus pensamentos e sentimentos. Acompanhamos ainda um motim, um naufrágio, os dias em que os quatro sobreviventes passaram ao mar sem comida ou água, cercados por tubarões, a morte de dois deles e o desespero pelo qual passaram antes de um resgate e ainda outras aventuras.
É curioso como o livro já indica todos esses acontecimentos na primeira página, antes mesmo de você começar a leitura. Como se fizesse uma introdução dos elementos que irá abordar.
Ao começar a ler, é como se nos aventurássemos junto com Arthur. Todo o relato é preciso e rico em detalhes. Confesso que às vezes esses pormenores me cansavam um pouco, pois em momentos passavam-se três ou quatro páginas sem que a estória avançasse. Acabei por achar um tanto enfadonho, mas faz parte, afinal esse relato é uma espécie de diário tardio. Sabemos exatamente tudo o que Arthur viveu, mas mais do que isso, como ele se sentiu diante de cada uma das situações, ou pelo menos das mais importantes, ou seja, daquelas que ficaram gravadas em sua memória. Por se tratar de um relato, o livro não tem diálogos tradicionais, o que pode causar certa estranheza inicialmente.
Uma aventura. É isso que “O Relato de Arthur Gordon Pym” é. Edgar Allan Poe é um daqueles autores de quem sempre ouvimos falar e seu nome figura entre as influências de diversos autores do gênero policial, como Agatha Christie e Raymond Chandler. Em “O Relato de Arthur Gordon Pym” o autor nos apresenta um livro primorosamente narrado que deve ser lido com calma e paciência a fim de reconhecer sua beleza, além dos momentos de enfadonhos.
Título: O Relato de Arthur Gordon Pym
Autor: Edgar Allan Poe
Nº de páginas: 285
Editora: L&PM
Publicado originalmente em 1838, “O Relato de Arthur Gordon Pym”, como o nome sugere, conta as aventuras do jovem Arthur, narradas por ele posteriormente aos acontecimentos. Tendo apenas sua memória para se basear, Arthur nos guia por sua viagem que começou escondida, no barco Grampus, tendo em seu amigo Augusto seu único aliado. A partir disso, acompanhamos seus dias escondidos, seus pensamentos e sentimentos. Acompanhamos ainda um motim, um naufrágio, os dias em que os quatro sobreviventes passaram ao mar sem comida ou água, cercados por tubarões, a morte de dois deles e o desespero pelo qual passaram antes de um resgate e ainda outras aventuras.
É curioso como o livro já indica todos esses acontecimentos na primeira página, antes mesmo de você começar a leitura. Como se fizesse uma introdução dos elementos que irá abordar.
Ao começar a ler, é como se nos aventurássemos junto com Arthur. Todo o relato é preciso e rico em detalhes. Confesso que às vezes esses pormenores me cansavam um pouco, pois em momentos passavam-se três ou quatro páginas sem que a estória avançasse. Acabei por achar um tanto enfadonho, mas faz parte, afinal esse relato é uma espécie de diário tardio. Sabemos exatamente tudo o que Arthur viveu, mas mais do que isso, como ele se sentiu diante de cada uma das situações, ou pelo menos das mais importantes, ou seja, daquelas que ficaram gravadas em sua memória. Por se tratar de um relato, o livro não tem diálogos tradicionais, o que pode causar certa estranheza inicialmente.
Uma aventura. É isso que “O Relato de Arthur Gordon Pym” é. Edgar Allan Poe é um daqueles autores de quem sempre ouvimos falar e seu nome figura entre as influências de diversos autores do gênero policial, como Agatha Christie e Raymond Chandler. Em “O Relato de Arthur Gordon Pym” o autor nos apresenta um livro primorosamente narrado que deve ser lido com calma e paciência a fim de reconhecer sua beleza, além dos momentos de enfadonhos.
Título: O Relato de Arthur Gordon Pym
Autor: Edgar Allan Poe
Nº de páginas: 285
Editora: L&PM
2 comentários:
Adoro Edgar Allan Poe e me interessei pelo livro. Adoro estórias subjetivas que tem o narrador em 1ª pessoa, acho que vou gostar desse livro.
ele nn tem 285 ele tem 235
Postar um comentário