“Melancólica paz nos traz esta manhã. O sol, de luto, não se mostrará. Embora daqui, vão, e conversem mais sobre esses tristes fatos. Alguns serão perdoados, e outros, punidos, pois jamais houve história mais dolorosa que esta de Julieta e seu Romeu.” (PRINCIPE, Cena III, quinto ato)
Possivelmente uma das histórias mais famosas do mundo, provavelmente a mais célebre das histórias de amor e com certeza a mais trágica delas, “Romeu e Julieta” dispensa apresentações, mas ainda assim, vamos à sinopse sem a preocupação de não revelar o final, afinal todos sabem qual o destino dos dois amantes.
Os jovens Romeu e Julieta se apaixonam em um baile de máscaras sem ter conhecimento da origem um do outro. Ela, uma Capuleto. Ele, um Montéquio. Filhos de duas famílias inimigas de Verona. Em segredo, os dois se casam, mas a alegria do casal dura pouco. No mesmo dia do casamento, Romeu se depara com Teobaldo, primo de Julieta, que fracassando na tentativa de fazer Romeu duelar com ele, entra em uma briga com Mercucio, um dos melhores amigos de Romeu, a quem acaba matando. Ensandecido com a morte do amigo, Romeu acaba por assassinar Teobaldo, o que faz com que seja banido de Verona. Na família dos Capuleto, o pai de Julieta marca o casamento da filha com Páris, um nobre, sem saber que a filha já é casada. Desesperada, ela procura pelo Frei que celebrou seu casamento com Romeu e é dele que recebe uma solução: bebendo o veneno por ele fornecido, Julieta cairia no sono por 48 horas, mas teria a aparência de morta e seria sepultada. Antes que acordasse, Romeu seria avisado e viria resgata-la para leva-la consigo a Mântua, onde tem vivido exilado. Mas o plano dá errado quando a carta que avisava Romeu não chega até ele e seu criado o avisa que Julieta está morta. Romeu decide se matar, o que faz bebendo veneno no cemitério, sobre o corpo de Julieta. Ela ao acordar e ver o marido morto, pega sua adaga e comete suicídio também.
Romeu e Julieta são dois adolescentes, ela tem apenas 14 anos, e seu amor é impulsivo. No início do livro/peça/história Romeu está sofrendo por amar Rosalina que não corresponde seu amor e vai ao baile convencido por seu primo Benvólio a conhecer outras e esquecer dela. É lá que conhece Julieta e se apaixona instantaneamente, casando-se com ela no dia seguinte e morrendo poucos dias depois. É claro que, se escrita hoje essa história seria um exagero. Mas “Romeu e Julieta” é um clássico que foi encenado pela primeira vez em 1549.
Sempre que leio Shakespeare demoro um pouco para me acostumar e realmente adentrar na leitura. Afinal, por se tratar de uma peça não apresenta narração. Tudo o que conhecemos é através da boca dos personagens. E tudo está ali. Todas as características, pensamentos e sentimentos. Tudo é contado nos diálogos ou monólogos e é incrível como é fácil enxergar a cena se desenrolar, mesmo com pouquíssimos comentários que ajudam na visualização. As únicas observações apresentadas são “sai de cena”, “batem à porta”, “puxa a espada” e ainda assim todas as cenas parecem acontecer diante dos olhos.
“Romeu e Julieta” não é meu livro preferido de Shakespeare (“Otelo” ainda tem minha preferência), mas é uma ótima dica nem que seja para que conhecer no original uma história já faz parte da cultura popular.
Título: Romeu e Julieta
Autor: William Shakespeare
Nº de páginas: 154
Editora: L&PM
Possivelmente uma das histórias mais famosas do mundo, provavelmente a mais célebre das histórias de amor e com certeza a mais trágica delas, “Romeu e Julieta” dispensa apresentações, mas ainda assim, vamos à sinopse sem a preocupação de não revelar o final, afinal todos sabem qual o destino dos dois amantes.
Os jovens Romeu e Julieta se apaixonam em um baile de máscaras sem ter conhecimento da origem um do outro. Ela, uma Capuleto. Ele, um Montéquio. Filhos de duas famílias inimigas de Verona. Em segredo, os dois se casam, mas a alegria do casal dura pouco. No mesmo dia do casamento, Romeu se depara com Teobaldo, primo de Julieta, que fracassando na tentativa de fazer Romeu duelar com ele, entra em uma briga com Mercucio, um dos melhores amigos de Romeu, a quem acaba matando. Ensandecido com a morte do amigo, Romeu acaba por assassinar Teobaldo, o que faz com que seja banido de Verona. Na família dos Capuleto, o pai de Julieta marca o casamento da filha com Páris, um nobre, sem saber que a filha já é casada. Desesperada, ela procura pelo Frei que celebrou seu casamento com Romeu e é dele que recebe uma solução: bebendo o veneno por ele fornecido, Julieta cairia no sono por 48 horas, mas teria a aparência de morta e seria sepultada. Antes que acordasse, Romeu seria avisado e viria resgata-la para leva-la consigo a Mântua, onde tem vivido exilado. Mas o plano dá errado quando a carta que avisava Romeu não chega até ele e seu criado o avisa que Julieta está morta. Romeu decide se matar, o que faz bebendo veneno no cemitério, sobre o corpo de Julieta. Ela ao acordar e ver o marido morto, pega sua adaga e comete suicídio também.
Romeu e Julieta são dois adolescentes, ela tem apenas 14 anos, e seu amor é impulsivo. No início do livro/peça/história Romeu está sofrendo por amar Rosalina que não corresponde seu amor e vai ao baile convencido por seu primo Benvólio a conhecer outras e esquecer dela. É lá que conhece Julieta e se apaixona instantaneamente, casando-se com ela no dia seguinte e morrendo poucos dias depois. É claro que, se escrita hoje essa história seria um exagero. Mas “Romeu e Julieta” é um clássico que foi encenado pela primeira vez em 1549.
Sempre que leio Shakespeare demoro um pouco para me acostumar e realmente adentrar na leitura. Afinal, por se tratar de uma peça não apresenta narração. Tudo o que conhecemos é através da boca dos personagens. E tudo está ali. Todas as características, pensamentos e sentimentos. Tudo é contado nos diálogos ou monólogos e é incrível como é fácil enxergar a cena se desenrolar, mesmo com pouquíssimos comentários que ajudam na visualização. As únicas observações apresentadas são “sai de cena”, “batem à porta”, “puxa a espada” e ainda assim todas as cenas parecem acontecer diante dos olhos.
“Romeu e Julieta” não é meu livro preferido de Shakespeare (“Otelo” ainda tem minha preferência), mas é uma ótima dica nem que seja para que conhecer no original uma história já faz parte da cultura popular.
Título: Romeu e Julieta
Autor: William Shakespeare
Nº de páginas: 154
Editora: L&PM
6 comentários:
Li Romeu e Julieta já faz algum tempo. Lembro que na época também me causou estranheza a questão de ser uma peça de teatro, então não há narrativa, somente os diálogos e as marcações de palco. Mas sem dúvida é um clássico. Que bom ver essa resenha no blog. Às vezes os clássicos são um pouco esquecidos.
Oi Mari!
Também prefiro Otelo a Romeu e Julieta (mas acho que meu favorito é Sonho de Uma Noite de Verão)!
Shakespeare de fato é incrível, realmente há poquíssimas descrições das cenas, mas elas são perfeitamente visualizadas pelo leitor.
Romeu e Julieta é sim um clássico, mas desde a última vez que li o livro, não consigo mais enxergar o grande amor entre os personagens, apenas uma paixão. Dessa forma, a história perdeu o encanto que tinha por ela, ainda que meu encantamento por Shakespeare não tenha mudado nada!
Beijão!
Shakespeare é muito bom de ler, esse ainda não li, mas quem sabe algum dia.
A historia sempre sera emocionante, não tem como ser um bom leitor sem nunca na vida ter lido ao menos uma historia de Shakespeare, e por que não romeu e julieta, historia realmente inesquecível. amo
Li no ensino médio e me surpreendi com a leitura. Comecei a ler cheio de preconceitos. No final, acabei fascinado pela história. Ótima resenha!
http://ymaia.blogspot.com.br/
"vamos à sinopse sem a preocupação de não revelar o final, afinal todos sabem qual o destino dos dois amantes." 1 paragrafo depois conta a historia inteira parabéns boa resenha
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