segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Especial de Final de Ano - Parte 2: Top 5 Piores de 2011, Lista do Alê.

Você já deve ter ouvido falar na Framboesa de Ouro (Razzie Award), uma paródia do badalado Academy Award, vulgo Oscar, certo? Se nunca ouviu falar, creio que a menção da palavra “paródia” é suficiente para permitir que você deduza que são “laureados” com a Framboesa de Ouro os piores filmes do ano, nas mais diversas categorias.

Infelizmente, o mundo literário não está imune a obras de má qualidade, e também nos brinda com alguns livros dignos de serem premiados com a dita Framboesa. Então, conheça agora os livros que ficaram na categoria Piores de 2011, na minha modesta e humilde opinião, neste especial de final de ano.

O quinto lugar fica com O garoto que seguiu Ripley, de Patrícia Highsmith.
Para ser sincero eu não queria ter colocado esta autora na lista dos piores do ano mas, optando pela honestidade, fiquei sem escolhas. Vamos aos motivos: estória fraca somada a um personagem irritante, qual seja, o garoto que dá título ao livro. Tudo o que ele falava, sentia, pensava ou fazia, me irritava e me arrancava suspiros do tipo “Arrrgg”. Se não fosse pela presença do Ripley, a posição do livro nesta lista teria sido muito pior. E sim, nem mesmo um personagem tão interessante quanto Ripley conseguiu salvar o livro.

Em quarto lugar, Além do Planeta Silencioso, de C.S. Lewis.
Novamente, não gostei de colocar Lewis nesta lista, pois acho que ele seja um escritor muito bom, mas verdade seja dita. Antes de mais nada, devo confessar que existe a possibilidade de que tenham faltado células cinzentas deste que vos fala, mas o livro em questão não me conquistou. Não sei se foi o ritmo mais pacato da estória, ou seu caráter mais filosófico, o que sei é que ao findar da leitura disse: “Tá, e daí?”. Em suma, esperava mais do autor de As crônicas de Nárnia.

O terceiro lugar vai para A Zona Azul, de Andrew Gross.
Uma trama muito boa, com personagens interessante, mas que poderiam ter sido mais explorados. Então qual foi o problema, você deve estar se perguntando. Lhe respondo: a falta de habilidade do autor para escrever é abismal. Credo. Nunca li um livro tão mal escrito. Faltou técnica mesmo, e como fez diferença. Nem mesmo uma estória que prometia ser bem interessante conseguiu disfarçar a incompetência de Gross.

Em segundo lugar: A Farsa, de Christofer Reich.
Embora o título seja brega mesmo, a sinopse prometia algo mais interessante. Algo como espionagem, com pitadas de aventura e ação. Porém, ficou só na promessa. Uma estória forçada e muito previsível, com personagens que não cativaram. Falhas na técnica também, mas não tão grave quanto as de Andrew. Ao final da leitura, também conseguiu me arrancar um “Tá, e daí?”, somado a um "Grande coisa.".

E agora que rufem os tambores. A Framboesa de Ouro vai para... Digo, o pior livro do ano é Prazer de matar, de Julie Garwood.
Não se deixe enganar por esta capa instigante, pois foi o que aconteceu comigo, que ficou impressionado e atraído pela semelhança com a série Dexter. Mas a semelhança com Dexter ficou somente na capa e no título, e não na qualidade.
Sem a menor sombra de dúvidas, este foi o pior livro que li neste ano, quiçá, em toda a minha vida. Pretensioso, com personagens fracos e com a profundidade de um pires, e com uma trama apelativa e previsível. As quinhentas e poucas páginas poderiam ter sido reduzido pela metade tranquilamente. Até hoje tenho medo de aproximar dos livros da Julie Garwood.

E você, caro leitor, quais foram os piores livros que leu neste ano? Deixe seu comentário e nos conte.

1 comentários:

Elisandra Eccher de Andrade disse...

Nossa gostei tanto de A Zona Azul e Prazer de Matar...Além de A Farsa não conheço os outros mas vou pesquisar.....beijokas elis

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