“Colin,
Preciso encontrar cerca de quinze velhos amigos para uma festa que pretendo fazer. Se eu lhe der antigos endereços, apelidos e coisas do tipo, você acha que seu pai poderia localiza-los para mim? (...) Preciso saber apenas o básico. Endereço atual, histórico matrimonial, orientação sexual, essas coisas. Aguardo sua resposta. Obrigada, Delilah (sua vizinha)” (BOSNAK, 2011, p.81)
Começo essa resenha com uma declaração um tanto radical talvez: eu não gosto de chick-lit. Não é preconceito. Simplesmente não me sinto atraída por nenhuma das sinopses dos livros classificados neste gênero. Simplesmente não faz o meu tipo. A princípio, com “Qual seu número?” não foi diferente. O que me fez encarar uma leitura tão oposta das que costumo fazer foram as inúmeras resenhas positivas sobre a história de Delilah, uma mulher de 29 anos que entra em pânico ao ler uma reportagem que afirma que uma mulher tem, em média 10,5 homens durante a vida, mas ela está bem acima dessa média. Seu número é quase o dobro. Apavorada com a perspectiva de ver seu número aumentar descontroladamente com o passar dos anos, Delilah resolve reencontrar seus ex-namorados na esperança de que um deles seja o grande amor da sua vida. É claro que as coisas não saem como ela imagina e, após uma série de experiências desastrosas, ela descobre que o amor estava, literalmente, bem a sua frente.
Já vou confessar de cara: eu adorei o livro. Tudo o que li nas resenhas se confirmou: o livro é divertidíssimo. Delilah é hilária (para dizer o mínimo) e se coloca nas situações mais inacreditáveis. Velórios, cachorros, fantoches (digo, muppetes), clínicas de reabilitação são algumas coisas que surgem na jornada da personagem (e só de lembrar algumas cenas eu já começo a rir).
Rápida e leve, a narrativa é feita em primeira pessoa e arrisco dizer que é esse o motivo que faz o livro funcionar tão bem, pois permite ao leitor conhecer Delilah em toda a sua (louca) glória. Conhecendo todos os seus pensamentos, estímulos e impulsos, o leitor não perde o interesse na história em nenhum momento.
Além da protagonista, o livro conta também com outros personagens memoráveis que fazem parte da sua vida, como a mãe irritante, a melhor amiga que tenta colocar juízo em sua cabeça, o avô adorável que decide encontrar o amor novamente, isso sem falar na fila de ex-namorados, um pior que o outro. E claro, Colin! O que eu posso dizer dele? (suspiros)
Vale destacar também que o livro, além de divertido, tem uma mensagem bastante positiva: é bobagem viver a vida levando em consideração a opinião dos outros, o que dizem a você que é certo ou errado, e deixar de viver a vida como se sente que deve (e como se quer) viver. No livro, Delilah custa, mas aprende a aceitar a si mesma como é.
Uma protagonista cativante, uma jornada engraçadíssima e um romance adorável. São esses os elementos que fazem de “Qual seu número?” um livro delicioso que conquista até mesmo leitores que não gostam do gênero (aparentemente é mesmo importante reavaliar os próprios conceitos algumas vezes).
Título: Qual seu número?
Autora: Karyn Bosnak
Nº de páginas: 414
Editora: Novo Conceito
Preciso encontrar cerca de quinze velhos amigos para uma festa que pretendo fazer. Se eu lhe der antigos endereços, apelidos e coisas do tipo, você acha que seu pai poderia localiza-los para mim? (...) Preciso saber apenas o básico. Endereço atual, histórico matrimonial, orientação sexual, essas coisas. Aguardo sua resposta. Obrigada, Delilah (sua vizinha)” (BOSNAK, 2011, p.81)
Começo essa resenha com uma declaração um tanto radical talvez: eu não gosto de chick-lit. Não é preconceito. Simplesmente não me sinto atraída por nenhuma das sinopses dos livros classificados neste gênero. Simplesmente não faz o meu tipo. A princípio, com “Qual seu número?” não foi diferente. O que me fez encarar uma leitura tão oposta das que costumo fazer foram as inúmeras resenhas positivas sobre a história de Delilah, uma mulher de 29 anos que entra em pânico ao ler uma reportagem que afirma que uma mulher tem, em média 10,5 homens durante a vida, mas ela está bem acima dessa média. Seu número é quase o dobro. Apavorada com a perspectiva de ver seu número aumentar descontroladamente com o passar dos anos, Delilah resolve reencontrar seus ex-namorados na esperança de que um deles seja o grande amor da sua vida. É claro que as coisas não saem como ela imagina e, após uma série de experiências desastrosas, ela descobre que o amor estava, literalmente, bem a sua frente.
Já vou confessar de cara: eu adorei o livro. Tudo o que li nas resenhas se confirmou: o livro é divertidíssimo. Delilah é hilária (para dizer o mínimo) e se coloca nas situações mais inacreditáveis. Velórios, cachorros, fantoches (digo, muppetes), clínicas de reabilitação são algumas coisas que surgem na jornada da personagem (e só de lembrar algumas cenas eu já começo a rir).
Rápida e leve, a narrativa é feita em primeira pessoa e arrisco dizer que é esse o motivo que faz o livro funcionar tão bem, pois permite ao leitor conhecer Delilah em toda a sua (louca) glória. Conhecendo todos os seus pensamentos, estímulos e impulsos, o leitor não perde o interesse na história em nenhum momento.
Além da protagonista, o livro conta também com outros personagens memoráveis que fazem parte da sua vida, como a mãe irritante, a melhor amiga que tenta colocar juízo em sua cabeça, o avô adorável que decide encontrar o amor novamente, isso sem falar na fila de ex-namorados, um pior que o outro. E claro, Colin! O que eu posso dizer dele? (suspiros)
Vale destacar também que o livro, além de divertido, tem uma mensagem bastante positiva: é bobagem viver a vida levando em consideração a opinião dos outros, o que dizem a você que é certo ou errado, e deixar de viver a vida como se sente que deve (e como se quer) viver. No livro, Delilah custa, mas aprende a aceitar a si mesma como é.
Uma protagonista cativante, uma jornada engraçadíssima e um romance adorável. São esses os elementos que fazem de “Qual seu número?” um livro delicioso que conquista até mesmo leitores que não gostam do gênero (aparentemente é mesmo importante reavaliar os próprios conceitos algumas vezes).
Título: Qual seu número?
Autora: Karyn Bosnak
Nº de páginas: 414
Editora: Novo Conceito
5 comentários:
Oi Mari!
Eu também adorei o livro, mas, diferente de você, eu amo chick-lits hehe!
Achei hilário também e o final é super fofo!
De qualquer forma, ele não virou um dos meus favoritos, apesar de eu ter gostado bastante.
Se você quiser testar outro, recomendo algum da Sophie Kinsella, é minha autora favorita de chick-lits!
Meus favoritos dela são O Segredo de Emma Corrigan e Menina de Vinte! Valem a pena!
Beijão!
Oiee!
Muito boa a resenha...fiquei com muita vontade de ler o livro.
Parece ser um livro divertido!
Acho que descobri meu gênero literário! Rsrs
abraços,
De
Olá,
Assim como vc, li mtas resenhas positivas sobre o livro e a curiosidade foi aumentado cada vez mais.
Embora nunca tenha lido nenhum chick lit, este parece ser bem interessante, mesmo que o final seja previsível.
Abraços.
Ainda não tive oportunidade de lê-lo.Mas,adoro livros que tenham um lado romance engraçado.E esse pelo jeito é bem interessante e hilário!
Pelo visto o livro é muito Interessante! Gosteei
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