“Estava preso em Solaria pelas necessidades de sua missão. Estava preso pelo perigo que espreitava a Terra, preso em um ambiente que mal podia suportar, preso por uma responsabilidade da qual não podia fugir. E, além de tudo isso, estava preso, de certo modo, no meio de um conflito Sideral cuja natureza não entendia.” (ASIMOV, 2014, p. 67)
Isaac Asmiv foi meu primeiro contato com a ficção cientifica. Quando descobri “O Sol Desvelado”, a ideia de ficção científica unida a uma trama policial me deixou ansiosa para conferir outro livro assinado pelo autor.
Elijah Baley é um detetive terráqueo enviado para Solária – um planeta Sideral de 20 mil habitantes e 10 mil robôs por habitante – para solucionar um assassinato, o primeiro do planeta em dois séculos. Sua primeira dificuldade é enfrentar o medo de espaços abertos. A segunda, o crime em si. Se a vítima vivia isolada e acesso a ela só era concedido a sua esposa, então seria ela a responsável pelo golpe fatal como todos insistem em acreditar mesmo sem provas? Ou teria o robô encontrado na cena transgredido a primeira lei da robótica e ferido um ser humano? Para solucionar o mistério, Baley conta com a ajuda de seu parceiro, o robô R. Daneel Olivaw.
Asimov acerta em apresentar o ambiente de ficção cientifica e dar tempo para que o leitor se habitue a ele antes de iniciar a trama policial. Ainda assim, durante as cem primeiras páginas, receei que “O Sol Desvelado” se tornasse uma decepção já que experimentei certa dificuldade em me conectar com a narrativa. Aos poucos isso se perdeu e quando percebi estava completamente envolvida com a leitura.
Entre Solaria e a Terra, o autor mostra duas realidades opostas. Na primeira (onde se passa a história), as pessoas vivem isoladas, cada uma em sua mansão, com um exército de robôs particulares. Na segunda (de onde parte o protagonista), se vive “no lugar menos formidável da galáxia” dividindo as ruas com multidões, beirando a superpopulação. Em Solaria, o contato entre humanos é quase todo virtual já que contatos presenciais são uma espécie de tabu, algo típico de animais (afinal, quem precisa de pessoas quando os robôs dão conta de tudo?). Na Terra, o que não existe é contato com o ar livre, assim, sol, dia e noite, não têm interferência na vida dos habitantes. Esse choque de realidades é uma das coisas interessantes do livro.
Algo que me encanta são os desdobramentos das Três Leis da Robótica, com as quais já havia tido contato em “Eu, Robô”. Aparentemente as leis são simples, mas Asimov consegue esmiuçá-las de maneiras que sempre me surpreendem, recheando a trama de detalhes. Robôs jamais poderiam fazer cirurgias, já que cortar um ser humano, mesmo para salvá-lo, é feri-lo. Robôs não são capazes de disciplinar crianças, afinal, elas podem dar ordens que eles serão obrigados a cumprir devido à segunda lei. As Três Leis são a base sobre a qual essa história – e outras de Asimov – se constrói já que a sociedade organizou sua vida com base nas habilidades dos robôs e em sua confiança neles, até que é chegado um ponto que se torna impossível viver sem eles. É a partir das Três Leis que se estabelece a função e a importância dos robôs e delas que se estabelece o modo de vida.
Em “O Sol Desvelado” temos uma trama essencialmente policial cercada por contornos de ficção cientifica. Assim, o livro é sobre a investigação de um assassinato que se torna misterioso devido ao isolamento em que a vítima vivia. Asimov não é o primeiro a usar o tema. Phillip K.Dick e Ray Bradbury são alguns dos que também já desenharam cenários em que o mundo virtual substitui as relações de carne e osso, fazendo do isolamento do homem e da substituição do contato humano por máquinas um dos temas mais frequentes da ficção científica. Esses autores escreveram suas obras há 50, 60 anos. Hoje, vivemos em mundo em que um prato apetitoso é servido em um restaurante e a primeira coisa que se faz é tirar uma foto e postar no Instagram, porque, por vezes, nossas vidas parecem acontecer mais nas telas do que ao nosso redor. Além da perda de contato, o autor questiona também o ócio a que os humanos se dispõem a partir do momento em que há uma máquina para fazer tudo que precisam.
Os personagens são desenvolvidos para cumprir sua função dentro da trama e exemplificar comportamentos. O protagonista representa o terráqueo que parte rumo ao desconhecido com uma missão. Seu parceiro, um robô que engana como humano, é um elo entre ele e os seres mais desenvolvidos. A vítima, um homem rígido da ciência, um “bom solariano”; e sua esposa, a mulher que não se encaixa a sociedade. Não considero nenhum deles cativantes por suas personalidades, mas em um livro como esse a simpatia fica mesmo em segundo plano. Acredito que o mais importante seja o conjunto que se forma a partir do que cada personagem representa. É através deles e plantando pequenas pistas e conceitos ao longo do livro, que Asimov encerra juntando todos os elementos em um desfecho nada menos que genial que satisfaz tanto no quesito história policial, como no história de ficção científica e ainda leva o leitor à refletir.
“O Sol Desvelado” é o segundo livro da “Série dos Robôs”, precedido por “Cavernas de Aço”. Apesar de fazerem parte de uma série, as histórias não parecem ser interdependentes. Sua relação está no mundo em que se situam e na dupla protagonista, Baley e Daneel.
Título: O Sol Desvelado (exemplar cedido pela editora)
Autor: Isaac Asimov
Nº de páginas: 286
Editora: Aleph
Isaac Asmiv foi meu primeiro contato com a ficção cientifica. Quando descobri “O Sol Desvelado”, a ideia de ficção científica unida a uma trama policial me deixou ansiosa para conferir outro livro assinado pelo autor.
Elijah Baley é um detetive terráqueo enviado para Solária – um planeta Sideral de 20 mil habitantes e 10 mil robôs por habitante – para solucionar um assassinato, o primeiro do planeta em dois séculos. Sua primeira dificuldade é enfrentar o medo de espaços abertos. A segunda, o crime em si. Se a vítima vivia isolada e acesso a ela só era concedido a sua esposa, então seria ela a responsável pelo golpe fatal como todos insistem em acreditar mesmo sem provas? Ou teria o robô encontrado na cena transgredido a primeira lei da robótica e ferido um ser humano? Para solucionar o mistério, Baley conta com a ajuda de seu parceiro, o robô R. Daneel Olivaw.
Asimov acerta em apresentar o ambiente de ficção cientifica e dar tempo para que o leitor se habitue a ele antes de iniciar a trama policial. Ainda assim, durante as cem primeiras páginas, receei que “O Sol Desvelado” se tornasse uma decepção já que experimentei certa dificuldade em me conectar com a narrativa. Aos poucos isso se perdeu e quando percebi estava completamente envolvida com a leitura.
Entre Solaria e a Terra, o autor mostra duas realidades opostas. Na primeira (onde se passa a história), as pessoas vivem isoladas, cada uma em sua mansão, com um exército de robôs particulares. Na segunda (de onde parte o protagonista), se vive “no lugar menos formidável da galáxia” dividindo as ruas com multidões, beirando a superpopulação. Em Solaria, o contato entre humanos é quase todo virtual já que contatos presenciais são uma espécie de tabu, algo típico de animais (afinal, quem precisa de pessoas quando os robôs dão conta de tudo?). Na Terra, o que não existe é contato com o ar livre, assim, sol, dia e noite, não têm interferência na vida dos habitantes. Esse choque de realidades é uma das coisas interessantes do livro.
Algo que me encanta são os desdobramentos das Três Leis da Robótica, com as quais já havia tido contato em “Eu, Robô”. Aparentemente as leis são simples, mas Asimov consegue esmiuçá-las de maneiras que sempre me surpreendem, recheando a trama de detalhes. Robôs jamais poderiam fazer cirurgias, já que cortar um ser humano, mesmo para salvá-lo, é feri-lo. Robôs não são capazes de disciplinar crianças, afinal, elas podem dar ordens que eles serão obrigados a cumprir devido à segunda lei. As Três Leis são a base sobre a qual essa história – e outras de Asimov – se constrói já que a sociedade organizou sua vida com base nas habilidades dos robôs e em sua confiança neles, até que é chegado um ponto que se torna impossível viver sem eles. É a partir das Três Leis que se estabelece a função e a importância dos robôs e delas que se estabelece o modo de vida.
Em “O Sol Desvelado” temos uma trama essencialmente policial cercada por contornos de ficção cientifica. Assim, o livro é sobre a investigação de um assassinato que se torna misterioso devido ao isolamento em que a vítima vivia. Asimov não é o primeiro a usar o tema. Phillip K.Dick e Ray Bradbury são alguns dos que também já desenharam cenários em que o mundo virtual substitui as relações de carne e osso, fazendo do isolamento do homem e da substituição do contato humano por máquinas um dos temas mais frequentes da ficção científica. Esses autores escreveram suas obras há 50, 60 anos. Hoje, vivemos em mundo em que um prato apetitoso é servido em um restaurante e a primeira coisa que se faz é tirar uma foto e postar no Instagram, porque, por vezes, nossas vidas parecem acontecer mais nas telas do que ao nosso redor. Além da perda de contato, o autor questiona também o ócio a que os humanos se dispõem a partir do momento em que há uma máquina para fazer tudo que precisam.
Os personagens são desenvolvidos para cumprir sua função dentro da trama e exemplificar comportamentos. O protagonista representa o terráqueo que parte rumo ao desconhecido com uma missão. Seu parceiro, um robô que engana como humano, é um elo entre ele e os seres mais desenvolvidos. A vítima, um homem rígido da ciência, um “bom solariano”; e sua esposa, a mulher que não se encaixa a sociedade. Não considero nenhum deles cativantes por suas personalidades, mas em um livro como esse a simpatia fica mesmo em segundo plano. Acredito que o mais importante seja o conjunto que se forma a partir do que cada personagem representa. É através deles e plantando pequenas pistas e conceitos ao longo do livro, que Asimov encerra juntando todos os elementos em um desfecho nada menos que genial que satisfaz tanto no quesito história policial, como no história de ficção científica e ainda leva o leitor à refletir.
“O Sol Desvelado” é o segundo livro da “Série dos Robôs”, precedido por “Cavernas de Aço”. Apesar de fazerem parte de uma série, as histórias não parecem ser interdependentes. Sua relação está no mundo em que se situam e na dupla protagonista, Baley e Daneel.
Título: O Sol Desvelado (exemplar cedido pela editora)
Autor: Isaac Asimov
Nº de páginas: 286
Editora: Aleph
27 comentários:
Oi Mari, eu nunca tinha ouvido falar desse livro. Mas gostei muito da sua resenha, gostei muito da premissa do livro, adoro livros policiais e esse parece muito bom!
Beijos
http://www.oteoremadaleitura.com
Caramba, que proposta mais original. Nunca tinha ouvido falar nesse livro, mas só o que você comentou já prendeu minha atenção, embora eu nem me ligue muito em robôs, mas o autor pelo jeito fez uma abordagem bem legal no assunto. Vale a pena conferir né, bem diferente :D
xx Carol
http://caverna-literaria.blogspot.com.br/
Tem resenha nova no blog de "Eve & Adam", vem conferir!
Oi Mari!
Gosto bastante de ficção cientifica, mas essa em particular não desperta minha curiosidade :( Quer dizer, apesar de ter uma premissa bem promissora, toda essa linguagem cientifica provavelmente seria um ponto super negativo para mim.
Abraços
David Andrade
http://www.olimpicoliterario.com/
É engraçado que eu goste de histórias que aliem ficção científica e investigação policial em séries de TV mas ainda não tenha lido nenhum livro assim, Mari. Gostei bastante da premissa e seus comentários me deixaram ainda mais interessada. Como Asimov é um autor que quero conferir é mais um ponto para ler. E realmente é de fazer refletir quando vemos em livros escritos há tanto tempo algo semelhante ao isolamento virtual que estamos criando. Ótima resenha.
Abraço!
http://constantesevariaveis.blogspot.com.br/
Que legal essa série de livros, Mari, nunca tinha ouvido falar. Parece bem interessante e envolvente! ;)
♥
Beijos
Brilho de Aluguel
Mari, preciso ler alguma coisa do Asimov! Nunca li nada, sacrilégio!
Só vi o filme Eu, Robô. Quero saber mais sobre as leis deles.
Bom saber que esse é bom e que ele nos apresenta e nos acostuma ao universo antes de começar a trama.
Beijoooos
www.casosacasoselivros.com
Olá Mariana, este livro tem uma premissa bem interessante.
Nunca li nada deste autor, e também nada neste estilo.
Deve ser uma leitura bem eletrizante. Apesar de não curtir muito livros com robôs e de teor científico, fiquei interessada neste e vou anotar nos meus desejados.
Ótima resenha.
Bjus
Lia Christo
www.doceseltras.com.br
Oi pessoal... Sabe o que curto aqui no Além da Contra Capa?! Ele foje do que estamos acostumados, tipo, resenhas de livros que todos estão lendo, vocês trazem livros que eu nem imagina existir e adoro isso.
Ném preciso dizer que adorei a resenha né Mary?!
Beijos queridos e bom final de semana.
http://cabinedeleitura1.blogspot.com.br/2015/02/resenha-laco-colorido-katia-caetano.html
Ei Mari, tudo bem?
Acredita que eu nunca li uma ficção científica, e se li, não sabia que era.kkkkk
Enfim, esse me chamou bastante atenção e fiquei curioso para a história.
Abraços
www.booksever.com.br
Oi Mari!
Ahh, simplesmente amei sua resenha! Como você consegue escrever sobre algum livro do autor? Li Fundação essa semana e foi um sacrifício escrever a resenha! hahaha É muito difícil falar de algo tão incrível. *-*
Sabe, adoro o gênero policial, e também fiquei curiosa para conferir ele com ficção científica, deve ter sido uma leitura e tanto!
Parabéns pela resenha!
beijos
www.apenasumvicio.com
Meu pai tem uma coleção do issac assimov, vou pegar todos para mim depois da sua resenha. haha
Bjs
http://achadosdamila.blogspot.com.br/
Heim?? Por que eu não li ainda???
Eu amei As Cavernas de Aço!!! E estou lendo a Trilogia Fundação e amando mais que tudo no mundo!!
Asimov é genial, perfeito, maravilhoso!!!
Amei sua resenha. Vou ler este livro com toda a certeza!
Bjks
Lelê - http://topensandoemler.blogspot.com.br
Oi, Mari! Tudo bem?
A cada resenha que leio de algum livro do Isaac Asimov fico ainda mais ansiosa para conferir as habilidades do autor! Eu gostaria de ler a Trilogia Fundação na ordem certa para acompanhar a evolução do autor mesmo que uma trama não afete a outra, mas pela sinopse dos dois primeiros livros, "O Sol Desvelado" provavelmente irá me conquistar mais. Os personagens podem até não ser cativantes, mas por aliar ficção científica a uma trama policial, tenho certeza que o livro me proporcionará uma ótima leitura! Fiquei empolgada :) Bjs
Jéssica - http://lereincrivel.blogspot.com.br/
Olá, Mari!
Eu adoro literatura policial, misturando isso a ficção científica fica perfeito. E eu preciso mesmo ler mais coisas do Asimov, ele também foi meu primeiro contato com esse tipo de leitura.
É incrível como o livro parece tratar de algo que supostamente está longe da nossa realidade, mas que na verdade é o que vivemos hoje, mesmo que inconscientemente.
Abraço.
www.tendadoslivros.com.br
eu definitivamente tenho q ler asimov está aqui na minha lista, (no meu cel onde eu leio a maior parte dos meus livros) e por indicação de vocês vou começar pelo eu, robô.
algo me diz, ou melhor, todas as resenhas de vcs que são só elogios que vai ser um livro dele atrás do outro...
o interessante é que normalmente eu sou mais fantasia do que ficção cientifica, mas confesso que sempre fui curiosa sobre os livros do asimov...
bom, começar a ler para poder fazer uns comentários melhores...
Olá Mari,
Sou meio suspeito para falar de Asimov. Já li "Eu, Robô" e li o primeiro livro desta série "As Cavernas de Aço", ambos me arrebataram. Estou aqui com "O Sol Desvelado" para ler, acho interessante essa mistura de suspense e ficção cientifica: curto demais os dois gêneros. Então, tenho certeza que também ficarei satisfeito com esta leitura.
Lucas - Carpe Liber
http://livrosecontos.blogspot.com.br/
Não tenho costume de ler livros desse gênero, mas esse parece ser muito bom. Gostei da sua resenha, do seu ponto de vista. Vou colocar na lista! Hehehe
Até mais!
Math // de-livro-em-livro.blogspot.com
Oi, Mari! Sempre vejo post sobre esse autor e sempre tenho muito interesse em ler!
Adorei a resenha! Beijo
mundoemcartas.blogspot.com.br
O blog tá com um novo layout, vem ver!
Ficção cientifica está entre os últimos dos meus gênero preferidos, está quase lá chegando perto de auto-ajuda que não leio mesmo. Eu até já tentei ler, mas não gosto mesmo. Inclusive já peguei um livro do autor para ler, mas não consegui terminar. Mas tenho um sobrinho que ama os livros dele.
Blog Prefácio
Oi Mari.
Sabe, a robótica não é uma coisa que me atrai, mas nas últimas resenhas que li aqui no blog sobre esse tema a minha curiosidade vem se despertando. O enredo do livro é fascinante, é um suspense totalmente diferente do que estamos acostumados, os personagens são cativantes, é realmente incrível. Não é um livro que eu compraria lendo a sinopse, mas depois de dessa resenha impossivel não se empolgar.
Beijos!
http://passeandocomoslivros.blogspot.com.br/
Oi, Mari!
Sci-fi é o tipo de gênero que dificilmente leio. Não curto muito. Acredito que ele é quase como autoajuda: não leio.
Esse livro não despertou minha curiosidade por ser justamente do gênero. Acredito que não gostarei mesmo.
Parabéns pela resenha! Sem dúvidas, muito bem argumentada.
Abraço!
"Palavras ao Vento..."
www.leandro-de-lira.com
Oi, Mari.
Não conhecia o livro e muito menos o autor, acho que vim de outro planeta. Mas a sua resenha me deixou bem interessada na trama. Nem Ficção e policial são gêneros que costumo ler, mas acho que será uma leitura desafiadora, daquela que me tira da zona de conforto. Assim irei conhecer o trabalho do Asimov.
Beijos.
Visite: Paradise Books BR
Você tem dado as melhores dicas de livros ultimamente, eu venho aqui já com um papel na mão pra anotar os livros. Realmente uma ficção cientifica com policial deve ser muito bom. Eu bem que queria ter um robô amigo, assim como o protagonista. Muito louco pensar isso?
Beijos. Tudo Tem Refrão
Já ouvi muito falar do Asimov e já tem um tempo que eu penso em ler algo dele, mas sempre fico adiando, haha. O enredo de O Sol Desvelado me interessou bastante, principalmente por ser uma trama policial, então acho que vou começar por ele (ou pelo primeiro dessa série, porque eu sou chata e gosto de ler na ordem mesmo quando não importa). Eu não costumo gostar de histórias com personagens que não sejam carismáticos, mas vou tentar. Espero não desistir nessas primeiras 100 páginas, haha.
The Fat Unicorn
Oi Mari, tudo bem?
Já tinha conhecimento sobre o Isaac Asimov e até admiro o trabalho dele com o livro "Eu, Robô". Todavia, ainda não conhecia essa obra. Fiquei interessado com a trama, justamente por envolver duas coisas que adoro: ficção científica e investigação policial. Em relação aos personagens, acho até compreensível que alguns não consigam cativar tanto o leitor, até mesmo pelo contexto da história e outros fatores determinantes. Já vou colocá-lo na minha lista de leituras. Outros livros que quero ler dele são os da série "Fundação", que parece ser muito interessante também, mas falta-me dinheiro para comprar essa obra prima (rsrs). Enfim, adorei a resenha!!! ^_^
Abraços,
Gustavo Demétrio
VIDA DE LEITOR - vidadeleitor.blogspot.com.br
Achei essa mistura de ficção científica com policial bem interessante. Ainda não li nada do Asimov, mas tenho bastante vontade. O que gostei nesse livro é que o autor primeiro mostrou toda a atmosfera do cenário, para depois começar a trama em si. Só acho que 100 páginas é um pouco de exagero. kkkkkk Mas o bom é que depois disso, a trama engrenou de uma maneira legal. Tenho que ler esses livros do Isamov em breve.
Seguidor: DomDom Almeida
@_Dom_Dom
Mari!
Meu contato com a ficção genuína foi com Asimov também, ainda no início da adolescência e passei uma fase tão fissurada que até fiz assinatura de uma revista científica que publicava vários contos dele. Era a verdadeira ficção na minha época, não os novos romances ficcionais de fantasia e outras vertentes que foram criadas. Não que não goste das novas, não é isso, é que ficção para mim é essa aí do Asimov, entende?
Um escritor que na primeira metade do século XX já imaginava, era inimaginável, como Julio Verne no ter escrito Vinte mil léguas submarinas no século XIX...
cheirinhos
Rudy
Postar um comentário