Eu já mencionei aqui no blog que sou fã confessa e incondicional da Agatha Christie? Se não, eu digo agora: sou fã confessa e incondicional da Agatha Christie! E não se preocupe. Caso você perca essa declaração hoje, eu garanto que voltarei a afirmar isso nas muitas outras resenhas que ainda farei de livros da eterna Dama do Crime.
“Os Quatro Grandes” é mais um caso do incomparável Hercule Poirot, por quem eu já expressei todo o meu carinho no meu primeiro post aqui no blog (se você perdeu, pode conferir AQUI), em companhia do adorável Capitão Hastings. Para quem não está familiarizado com a obra de Agatha Christie, Arthur Hasting é amigo de Poirot e personagem recorrente em algumas aventuras. Leal e inocente, é sempre um toque especial nos livros em que participa. Em “Os Quatro Grandes” os dois enfrentam uma organização criminosa internacional formada pelo número 1, um chinês poderoso, conhecido como o cérebro do oriente; o número 2, um americano rico; o numero 3, uma mulher francesa; e o número quatro, que vem a ser o grande inimigo de Poirot nessa aventura: um mestre nos disfarces conhecido como “Destruidor” (o apelido dispensa explicações). Na aventura, Poirot e Hastings contam ainda com a participação do inspetor-chefe Japp, detetive da Scotland Yard que também é conhecido dos fãs de Agatha, e se deparam com diversos casos que tem os Quatro Grandes como responsáveis.
O livro é ótimo e tem tudo o que se pode esperar: revelações surpreendentes, suspense e um ótimo desfecho. É o tipo que você começa a ler e não quer largar porque a leitura flui deliciosamente (e porque o imenso ego do Poirot sempre rende momentos divertidos e ótimas risadas. Destaque para o momento da queda da árvore. Deixei você curioso? Era essa a idéia). Os capítulos curtos e a trama em constante evolução contribuem para essa ânsia de continuar lendo até chegar a ultima página. Em nenhum momento você se sente enrolado pela autora ou desestimulado pelo rumo dos acontecimentos. Tudo, até mesmo os mais insignificantes comentários, tem uma função na corrida contra a quadrilha e uma explicação que, quando revelada, parece até mesmo óbvia, mas que até aquele momento não nos ocorria.
Assim como nenhum criminoso é páreo para as células cinzentas de Hercule Poirot, nenhum escritor policial é páreo para Agatha Christie. “Os Quatro Grandes” é ótimo como todos os livros da autora e posso dizer que é o melhor dela que eu li nesse ano.
Título: Os Quatro Grandes
Autora: Agatha Christie
Nº de páginas: 204
Editora: L&PM
1 comentários:
eu tenho 13 aos e já li varios livros da agatha
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