sábado, 17 de dezembro de 2011

Resenha: Os Quatro Grandes

“- É um duelo mortal, mon ami. De um lado, você e eu. Do outro, os Quatro Grandes. Eles venceram o primeiro round; mas falharam no plano de me tirar do caminho. Em breve vão ter que acertar as contas com Hercule Poirot” (CHRISTIE, 2010, p.22).



Eu já mencionei aqui no blog que sou fã confessa e incondicional da Agatha Christie? Se não, eu digo agora: sou fã confessa e incondicional da Agatha Christie! E não se preocupe. Caso você perca essa declaração hoje, eu garanto que voltarei a afirmar isso nas muitas outras resenhas que ainda farei de livros da eterna Dama do Crime.

“Os Quatro Grandes” é mais um caso do incomparável Hercule Poirot, por quem eu já expressei todo o meu carinho no meu primeiro post aqui no blog (se você perdeu, pode conferir AQUI), em companhia do adorável Capitão Hastings. Para quem não está familiarizado com a obra de Agatha Christie, Arthur Hasting é amigo de Poirot e personagem recorrente em algumas aventuras. Leal e inocente, é sempre um toque especial nos livros em que participa. Em “Os Quatro Grandes” os dois enfrentam uma organização criminosa internacional formada pelo número 1, um chinês poderoso, conhecido como o cérebro do oriente; o número 2, um americano rico; o numero 3, uma mulher francesa; e o número quatro, que vem a ser o grande inimigo de Poirot nessa aventura: um mestre nos disfarces conhecido como “Destruidor” (o apelido dispensa explicações). Na aventura, Poirot e Hastings contam ainda com a participação do inspetor-chefe Japp, detetive da Scotland Yard que também é conhecido dos fãs de Agatha, e se deparam com diversos casos que tem os Quatro Grandes como responsáveis.

O livro é ótimo e tem tudo o que se pode esperar: revelações surpreendentes, suspense e um ótimo desfecho. É o tipo que você começa a ler e não quer largar porque a leitura flui deliciosamente (e porque o imenso ego do Poirot sempre rende momentos divertidos e ótimas risadas. Destaque para o momento da queda da árvore. Deixei você curioso? Era essa a idéia). Os capítulos curtos e a trama em constante evolução contribuem para essa ânsia de continuar lendo até chegar a ultima página. Em nenhum momento você se sente enrolado pela autora ou desestimulado pelo rumo dos acontecimentos. Tudo, até mesmo os mais insignificantes comentários, tem uma função na corrida contra a quadrilha e uma explicação que, quando revelada, parece até mesmo óbvia, mas que até aquele momento não nos ocorria.

Assim como nenhum criminoso é páreo para as células cinzentas de Hercule Poirot, nenhum escritor policial é páreo para Agatha Christie. “Os Quatro Grandes” é ótimo como todos os livros da autora e posso dizer que é o melhor dela que eu li nesse ano.

Título: Os Quatro Grandes
Autora: Agatha Christie
Nº de páginas: 204
Editora: L&PM

1 comentários:

Anônimo disse...

eu tenho 13 aos e já li varios livros da agatha

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