Esta conversa teve início em outro post, abordando a proliferação de trilogias, sagas, spin-offs e afins. O texto pode ser conferido aqui.
Outra coisa que tenho visto com frequência e que também começou a me incomodar é a necessidade de comparação entre um lançamento e outro livro do gênero que já fez sucesso. Acho que um dos que mais surge nesse contexto é “Garota Exemplar” e eu já nem sei em quantos livros vi frases como “O Garota Exemplar desse ano”, “O novo Garota Exemplar”, “Para fãs de Garota Exemplar”. Alguns eu li, outros não. Mas devo dizer que dos que dei uma chance, não só nenhum chegou perto do livro de Gillian Flynn como não havia razões para comparação. Exceto por uma: promover o sucesso do lançamento com base no sucesso da história de Nick e Amy. Por que isso se faz necessário?
Da forma como eu vejo, se o livro for bom, ele irá fazer sucesso por conta própria. Como “Garota Exemplar” fez (e, diga-se de passagem que, “Garota Exemplar” não foi “o novo Garota Exemplar” de ano nenhum). A razão para isso é simples: o que vai fazer o leitor gostar de um livro é o que ele entrega. Se for bom, o livro fará sucesso, independente de se assemelhar a outro ou não. Se não for, não vai agradar, independente da promessa e da comparação. Para mim, as comparações não são nada favoráveis, pelo contrário. Posso ler um suspense que me parece promissor e gostar dele. Mas se ler esse mesmo suspense esperando encontrar um dos meus livros favoritos do gênero a chance de me decepcionar é muito maior. Isso não é óbvio? Então por que a insistência em fazer um livro pegar carona no sucesso de outro? É comum vermos um livro despontar em um gênero e de repente inúmeros se sucederem a ele. Livro interativo, livro de colorir, romance erótico. De repente algo que não se via, passa a ser visto em todos os tamanhos, cores e formatos. Faça sua escolha! Isso é errado? Não. Não há nada errado em uma coisa abrir portas para outras da mesma família. Mas que o que venha atrás conquiste sucesso por méritos próprios. Que faça valer seu lugar nas estantes das livrarias. Na minha estante (que fica cada vez menor para tudo que quero colocar nela), as vagas são preenchidas com cuidado.
Como falei no começo dessa conversa, é muito fácil termos livros e mais livros fazendo sucesso pelo sucesso do que veio antes. Isso às vezes é merecido, às vezes não. Para mim, o que vale mesmo é ver algo que ainda não vi. Seja no novo livro da saga, em um novo ponto de vista para determinados acontecimentos, em um spin-off que usa de um mundo que já apareceu em outra história, em uma história nova que de alguma forma me arrebata como outra já me arrebatou. Não precisa ser 100% inédito, mas precisa encontrar uma forma de ser novo (algumas premissas já foram usadas milhares de vezes, mas isso não significa que não possam render livros maravilhosos. "Um homem desconfiado que sua mulher o traiu com o melhor amigo" pode parecer um grande clichê até lembrarmos que essa é a ideia central de "Dom Casmurro"). O que não pode é soar reaproveitado porque nenhum leitor se apaixona por um livro que só lhe despertou a sensação de "já vi isso antes".
Lembra quando eu falei que “Doutor Sono” (a história com Danny Torrance adulto) é ainda melhor que “O Iluminado” em alguns aspectos? Lembra do meu espanto com relação à tal nova versão de “Crepúsculo”? Tenham isso em mente quando eu citar, pela última vez nesse texto, “Harry Potter”. Recentemente foi anunciado que “Harry Potter” também ganhará uma sequência. Se dará na peça de teatro “Harry Potter e a Criança Amaldiçoada”, e o foco será em Alvo Severo, o segundo filho de Harry e Gina. De minha parte estou torcendo que não fique só na peça e que a autora lance um livro contando a história. Porque continuações podem existir sim e serão muito bem vindas quando suas histórias merecerem ser contadas. Nesse caso em específico, não me parece que seja um reaproveitamento do que vimos ao longo dos sete livros e sim um novo capítulo. Uma nova história. Um novo contexto: o mundo que sobreviveu à derrota de Lord Voldemort. Um capítulo que não vimos, nem nos foi permitido subentender ao longo dos sete livros. Agora, por que “Harry Potter” pode fazer isso? Porque sua autora aproveitou ao máximo a história que criou, mas em nenhum momento usou restos e migalhas para criar outras ou espichar a que havia imaginado. Ela extraiu tudo do que estava lá e usou lá. O resultado é que “Harry Potter” tem uma legião de leitores que mais do que fãs têm carinho por seus personagens e nunca esquecerão sua história. 18 anos após a publicação do primeiro livro e 8 do último, até hoje não existiu um “novo Harry Potter”. E nunca existirá. Da mesma forma como não existirá um “novo Garota Exemplar”. Por quê? São histórias únicas. Que fizeram o sucesso que fizeram e ganharam a força que ganharam justamente por serem originais, por não se compararem a nada e fazerem o leitor sentir algo inesperado. Podem ter suas influências (isso é normal), mas nunca vi alguém se referir a Harry Potter como “o novo não sei o que”. Resultado: tornou-se icônico.
Eu relutei em dividir essa coluna em duas partes, mas o texto estava excessivamente longo para um único post. O interessante é que meu dilema tem tudo a ver com o tema. Seria mais proveitoso transformar essa conversa em duas, usando o conteúdo para dois posts ao invés de desperdiçar em um só. (blogueiros sabem o valor de ter algumas cartas na manga quando o tempo aperta) . Mas me perguntei: o que eu quero dizer? Qual é o meu argumento? Ele precisa dois posts para se fazer entender ou será apenas segmentado para criar mais volume? Minha resposta: deveria ser um post só, pois meu argumento é o mesmo, mas o tamanho estava tão condizente com uma postagem como um livro de duas mil páginas. Além disso, seria extremamente cansativo de ler, portanto, meu argumento seria desperdiçado. Perceba que aqui há duas formas de encarar o desperdício e evitar essa segunda é que me parece o correto. Não quis que meu argumento se perdesse, mas não lamentaria perder um post. Afinal, se eu não gostasse do desafio de buscar novos assuntos, criar outros posts e escrever novos textos, eu não teria um blog. Entende o que eu quero dizer? Faz tanto sentido quanto um autor ter medo de arriscar novas histórias e se manter fazendo versões ou esticando a mesma. Ou de precisar do sucesso de outra para alavancar a sua ao invés de buscar fazer isso por méritos próprios. Não faz sentido nenhum, ou faz?
Para tudo existem casos e casos. Eu acredito que uma história indique como deve ser contada, cabe ao autor descobrir e contar da maneira certa. Seja em múltiplos livros, em um livro único, em múltiplos pontos de vista em um livro único, em múltiplos pontos de vista em múltiplos livros. Não importa. Desde que a escolha seja pela história e somente pela história. E que tudo o que esteja ali esteja porque foi bem aproveitado, jamais reaproveitado. É por isso que, seja qual for o formato que adotem, eu valorizo histórias que conseguem ser independentes. Das outras e delas mesmas.
23 comentários:
Adorei o seu post e acho que foi necessário dividi-lo em dois mesmo. Seu argumento e a forma como você o explicou, pediu isso.
Beijos,
Natália
http://doprefacioaoepilogo.blogspot.com.br
Oi, Mari! Concordo muito com você, Ultimamente, vemos muitos livros sendo comparados há algum de extremo sucesso, o exemplo de Garota Exemplar foi muito bom, mas também podemos citar "Uma história comovente que envolve o câncer, como A Culpa é das Estrelas" ou "Uma história densa sobre o bullying, semelhante a Extraordinário", totalmente desnecessário estas ações dos autores. O sucesso deve ser adquirido por mérito e não por outras vias.
Oi! Tudo bem, Mari?
Menina, minhas palmas pra você! Amei a forma com a qual organizou o seu ponto de vista nessa postagem. Caramba, concordo muito contigo especialmente nessa questão do marketing malicioso elaborado acima de obras que fizeram sucesso para aquelas que ainda não tiveram oportunidade de alcançar os seus leitores. Embora seja uma atitude inteligente no que diz respeito a questões monetárias, por chamar a atenção do público que favoritou os mencionados, é burrice pelo efeito contrário causado pela expectativa desnecessária. Ver o aumento de comparações sem pé nem cabeça tem me deixado incomodada também.
Um beijo,
Doce Sabor dos Livros docesabordoslivros.blogspot.com
Mari!
Não gosto também de forma alguma quando os livros são comparados com outros, nem do mesmo autor, nem de autores diferentes, porque como falou, cada livro deve e tem de ser único...
Acredito que as comparações ejam jogadas de marketing, para que o leitor se interesse por um exemplar que foi maravilhoso e o compre, esperando que aquele seja 'igual', porém nunca será, mesmo que seja bom por ele mesmo.
E vou acrescentar aqui o que tenho visto muito: sinopses enganosas... credo! Fazem aquela bela sinopse nos levando a crer que o livro será de determinada forma e quando o lemos, nada tem haver... jogada de marketing novamente e daí, já fomos ludibriados...
”Uma vida sem desafios não vale a pena ser vivida.”(Sócrates)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
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Gostei muito da segunda parte da conversa, novamente você apresentou bons argumentos e devo concordar com o que disse.
Já havia percebido essas comparações e devo admitir que elas me incomodam muito, não só a feita por alguns leitores, mas principalmente as usadas pelas editoras em uma forma de publicidade.
Ao meu ver, comparações como as do caso de Garota Exemplar (um ótimo exemplo, inclusive) é quase uma forma (se não for, de fato) de enganar o leitor. Não gosto de comparações, não as acho justas com os livros que são comparados e seus autores, para mim é quase uma falta de respeito. Não importa quantos elementos um livro tem em comum com outros, algo ele possuirá de diferente e isso muda tudo, assim como cada autor possui um estilo de escrita único, é um tanto ilógico comparar coisas que, muitas vezes, além da superfície, são tão diferentes.
Para mim essas comparações criam expectativas infundadas nos leitores e sabemos que qualquer tipo de expectativa é perigosa, quando há chance de nos decepcionarmos. Essa decepção, gerada pelas expectativas que muitos leitores criam com livros comparados a grandes sucessos, podem prejudicar (ao menos no meu ponto de vista) a leitura e tirar boa parte do prazer que ela poderia proporcionar. Não digo que todos os livros comparados a outros são ruins, pelo contrário, muitos são bons, mas existem outros ruins que nem de longe lembram a história com qual foram comparados.
Cada livro deveria chamar atenção por sua essência, sua proposta e não pelo sucesso de um outro do mesmo gênero, pois não existem duas histórias iguais.
Abraços
Sim, isso de "se você gostou de tal obra vai gostar dessa aqui" na capa é totalmente desnecessário. Eu creio que seja indicado mais para leitores iniciantes, eles lêem isso e ficam "uow, legal, vou por esse caminho então!", o que infelizmente não significa que de fato a outra obra vai agradar, porque na real elas podem ser do mesmo gênero, mas a história por si só é que faz a magia acontecer, faz o leitor largar o livro ou mergulhar nele. Acho legal só quando tem comentários de outros autores sobre o livro, é algo que não vai exatamente convencer a pessoa a ler, já que nunca vai ter críticas negativas escritas na capa, mas é legal ver que aquele autor que gostamos já leu o tal livro que estamos interessados. Mas as comparações por outro lado às vezes se criam sozinhas mesmo, sem precisar que coloquem isso na capa, como por exemplo na época que os vampiros estavam em alta, as pessoas ficavam divididas em "depois de crepúsculo nunca mais leio vampiros" e outras querendo cada vez mais. É totalmente sem fundamento, já que são livros independentes que não seguem a mesma trajetória, mas fazer o que. Tudo contribui na hora de influenciar a ler um livro ou não né
xx Carol
http://caverna-literaria.blogspot.com.br/
Tem resenha nova no blog de "Amy & Matthew", vem conferir!
Muitoooo interessante esta postagem, não há nada pior que haver comparações entre qualquer tipo de coisa...Fugindo um pouco do que você falou mas ainda sobre o tema, odeio quando estamos lendo qualquer coisa ( romance, livro de vampiro, lobisomem....) e tudo é comparação com Crepusculo....Séries e distopias sempre querem "comparar" com algo....Me irrita muito. cada livro é diferente um de outro, pode podemos ir ler um livro pensando em outro que foi lido? Dai sim sempre vai haver este tipo de comparação boba entre as historias.
Oi...
Adorei novamente a postagem !
Também não curto comparações acho que cada livro é bom á sua maneira .
Beijos
http://coisasdediane.blogspot.com.br/
Esse assunto realmente deu (e dá) o que falar, Mari. Foi mesmo uma boa ideia dividir o post em duas partes, não só porque de outro modo daria um texto muito longo mas porque "combinou" com o assunto. [rs] Realmente uma história boa de verdade faz sucesso por mérito próprio, como algumas sequências existem por motivos justos. Mas vou amar se essa história do filho do Harry virar livro. Prova de um universo verdadeiramente rico. <3 Excelente texto.
Abraços!
http://constantesevariaveis.blogspot.com.br/
Gostei do texto Mari. É exatamente isso o que acontece: basta um livro se tornar best-seller, pra ter uma legião de obras tentando se igualar ou ser derivado dele. Foi o mesmo caso de O Código Da Vinci, dentre outros livros. Seus argumentos foram ótimos, meus parabéns! E claro, estou cada dia mais ansiosa para ler Garota Exemplar! Beijo!
www.newsnessa.com
OI! Também não gosto de comparações, nem de autores e nem de livros, já dei muitas oportunidades para livros que eu esperava aquilo que foi prometido por causa de comparações, mas acabei "batendo a cara na parede", o que é triste. Agora costumo fugir dos livros que se comparam ou dizem ser melhor ou o novo tal, é estressante. Acho é que como usar moletas para conseguir andar, isso é tentar se apoiar em uma obra com medo de dar seus passos sozinhos. Também não acho necessário reaproveitamentos de histórias, torna massante.
Oie,
também não curto as comparações, mas tem livros que são inevitáveis, são tão parecidos que chegam a incomodar kkk
bojs
http://blog.vanessasueroz.com.br
Oi, Mari!
Adorei o texto. É TÃO verdade!
Não aguento esses "o novo fulano de tal". E o fulano de tal, é o novo quem? Ninguém, exatamente porque ele foi original em seu gênero, mesmo que a história seja cheia de lugares comuns, o leitor soube levar de modo diferente.
E não acho que nenhum outro livro chegou aos pé de Garota Exemplar (nem mesmo os outros da autora), porque ele é genial e não dá para comparar.
Eu costumo dizer que certas coisas não dá para comparar, como praia e montanha. São coisas tão diferentes, que nem devem ser colocadas no mesmo patamar. O mesmo vale para livros, né?
E também concordo sobre a questão do Harry Potter.
Acho válido que a autora explorar esse novo capítulo da história (por favor, vire livro também!), porque no desfecho não tivemos nenhum vislumbre do mundo pós Voldemort.
Como não amar a saga? Acho lindo que eu cresci com eles, a cada ano que Rowling lançava um livro, eu sempre tinha a mesma idade que eles. E agora a minha sobrinha de 7 anos está lendo os livros e amando e a de 4 anos vê os filmes e é apaixonada.
:)
Beijoooos
www.casosacasoselivros.com
Olá linda,
Cheguei no seu blog agora haha
Adorei o tema abordado.
Hoje vender é a ação principal de todo o marketing editorial.
Não leio sinopse e dificilmente compro livros porque dizem ser "da hora" ou igual a obra tal...principalmente quando esse clichê vem da própria editora ou de alguns parceiros que adoram puxar "o saco" das suas editoras parceiras.
Claro, que o livro deve ter pessoas que teceram críticas sobre a obra anteriormente e ai está o golpe fatal nos leitores...os comentários que ficam nas capas ou orelhas dos livros: "O Livro é sensacional" ( John Green - autor de A Culpa é das estrelas), " Melhor enredo do ano." ( George Martin - Autor de As Crônicas de Gelo e Fogo) Quem não compraria um livro que outros escritores famosos falaram que é EXTRAORDINÁRIO? Tudo mundo vai querer.
Claro, que todo livro deve ser visto e comentado para ser vendido, já que hoje os livros são vendidos como água, na qual a qualidade diminuiu consideravelmente e apenas a quantidade é levada em questão.
Para não cair nas garras das propagandas enganosas só usando o bom senso e a esperteza.
Beijos!
poesiaqueencantavida.blogspot.com.br
Oie Mari =)
*Aplausos* Eu a muito tempo não vou por essas propagandas sabe. Se fosse por isso nem teria começado a ler a série Instrumentos Mortais, já que a indicação da capa é da Stephanie Perkins rs... E é um tal de comprar um livro com outro em que a história não tem muito haver hoje em dia que chega a ser desanimador. Uma coisa é o livro ter o mesmo gênero e tal, mas comparar as histórias acho um pouco demais.
Outro é realmente o autor que fica reescrevendo a mesma coisa, como essa nova versão de Crepúsculo e os livros da Jamie Mcguire que já desisti de saber em que tipo de desastre ela está agora.
Tenha a sensação que antes as editoras buscavam mais a qualidade dos títulos que lançavam do que a quantidade de livros que venderiam. Só isso explica a quantidade de histórias "similares" que vemos.
Beijos;***
Ane Reis.
mydearlibrary | Livros, divagações e outras histórias...
@mydearlibrary
Olá, Mari.
Assim como na primeira parte, você conseguiu expor sua opinião de maneira sincera e tenho que concordar com você com tudo o que você disse. O ruim é quando o tiro sai pela culatra, o que já aconteceu comigo. Já deixei de ler vários livros por estar sendo comparado a A Culpa é das Estrelas, um livro que não gostei. As vezes a comparação não dá muito certo hehe.
Blog Prefácio
Eu odeio comparações, por mais que tenha aspectos parecidos não quer dizer que é igual. Adorei o post.
Post it & Livros
Amei Mari, assim como amei o outro post! Odeio comparações (principalmente com Garota Exemplar rs), e na maioria das vezes elas estão erradas!
Ótimo post!
www.cidadedosleitores.blogspot.com
Exatamente!!! Genial nocmaente esse seu post. E para mim foi o contrário: como detestei GAROTA EXEMPLAR Arrasei a leitura de dois livros que, no final, foram incríveis para mim. Essa coisa de comparar só estrada. Deixe a obra ser o que é e não crie expectativas vazias né?
Excelente post. Beijos.
>> Vida Complicada <<
Olá!!
Concordo mais uma vez com você, e ja citei varias vezes por aí o quanto me desagrada esse negocio que ficar comparando livros uns com os outros não gosto mesmo, principalmente quando essa comparação é feita pela própria publicidade do livro, que quer acreditar que a pessoa vai querer ler ja que é tão parecido que aquele livro tão amado acho isso muita forçação de barra.
Bjocas!!
Concordo novamente em tudo e assino em baixo ainda por cima haha Comparações é um saco, o ruim é quando estão equivocadas haha!
Ótimo post, gosto muito de ver a opinião de vocês que publicam no blog, acho essas conversas uma maneira construtiva de nos conhecermos!
Olá Mari,
Nossa acompanhei o outro post e fiquei ansiosa para ler a continuação, pois super concordo com o post e sua visão, mas devo dizer que a continuação está ainda melhor, pois realmente venho notando os fatos como o aumento de sagas/trilogias, bem como a comparação entre livros como forma de lucrar mais facilmente e coisas do tipo...
Parabéns pelas postagens excelentes, pela sua ousadia para expor sua opinião!!
Abraços.
Oi Mari, também concordo com você, não gosto muito de comparações de livros com outros. Se vejo uma frase de comparação no livro já me desanima. Acho que se a história for boa mesmo, vai garantir sucesso de qualquer jeito. Gostei da sua opnião, beijos!
http://queremosmaislivros.blogspot.com.br/
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