“ - Pela minha experiência, as pessoas buscam o Graal por apenas duas razões. Ou elas são ingênuas e acreditam que estão procurando pelo Cálice de Cristo há muito tempo perdido (...) ou conhecem a verdade e estão ameaçados por ela.” (BROWN, livro digital - tradução livre)
Jacques Saunière - curador do Louvre e membro de uma antiga fraternidade responsável por guardar um importante segredo - é assassinado, mas antes de morrer ele consegue guiar sua neta, a criptografa Sophie Neveu, e o simbologista Robert Langdon por uma jornada que de Paris a Londres, entre museus e igrejas antigas, irá revelar à dupla um dos segredos mais bem guardados da humanidade.
Quase dez anos após o seu lançamento, falar de O Código Da Vinci é “chover no molhado”. Então, ao invés de discorrer aqui sobre a trama (que quase todos conhecem) e aspectos pontuais da narrativa (absurdamente envolvente) deste livro, essa resenha será um pouco diferente e se aterá a compartilhar com vocês a minha experiência com este que é um dos livros mais eletrizantes de todos os tempos.
Eu li O Código Da Vinci quando o livro começou a pipocar na mão de muita gente, mas bem antes do sucesso do filme (lá se vão muitos anos), mas até hoje eu sou capaz de lembrar de não querer largá-lo um minuto. De chegar em casa e me agarrar no livro e só soltar quando era estritamente necessário. Aquele costume de encerrar a leitura ao final de um capítulo era impossível de ser colocado em prática, porque cada final de capítulo me deixava sem fôlego querendo saber o que vinha depois. O problema é que o capítulo seguinte dificilmente era a continuidade do anterior e sim um salto para outro “núcleo” da história que envolvia outros personagens. E se você, se colocando no meu lugar, pensa em ter a vã intenção de ler rapidamente este capítulo para saber logo o que aconteceu lá naquele outro, esqueça! Esse vai terminar do mesmo jeito e você ficará assim: roendo as unhas, virando a noite, se atrasando para algum compromisso...e tendo a certeza de que vale a pena. Pelo menos foi assim comigo.
As tramas de Dan Brown são sempre admiráveis, mas em O Código da Vinci o autor atinge o ápice. A maneira como consegue mesclar eventos históricos (incluindo diversas informações ao longo do texto), arte, arquitetura, cenários reais e transformar tudo em uma trama fictícia com muito suspense e muita ação sempre me espanta. A maioria das pessoas que conheço prefere Anjos e Demônios, mas para mim O Código Da Vinci é e sempre será o meu queridinho do autor por duas razões: a primeira é a quantidade de enigmas que esse livro apresenta. É incrível como o autor consegue fazer com que um enigma se transforme em outro e depois em outro mais, ou como uma mesma frase pode se revelar não apenas uma, mas duas ou três pistas cada uma com significados diferentes. Convenhamos, isso não é para qualquer um.
A outra razão que me faz preferir O Código Da Vinci a Anjos e Demônios é o fato deste ter sido o primeiro livro que li de Dan Brown e o meu choque ao descobrir que o vilão da história era o meu personagem favorito vai ficar para sempre na minha memória. Em contrapartida, Anjos e Demônios foi o quarto livro que li do autor, então eu já estava especialista nas suas artimanhas e soube desde o início quem era o vilão (embora não soubesse os motivos que o levaram a agir assim e outras coisas), mas o “quem” era uma resposta que eu já tinha graças a leituras prévias.
Acredito que essa reação que O Código Da Vinci me proporcionou nenhum outro livro de Dan Brown será capaz de recriar. Talvez só ele mesmo. Confesso que após a primeira leitura, precisei reler o livro porque não acreditei que havia sido tão habilmente enganada (Dan, Dan, você é um malandro que merece a honra tomar chá com a dama Agatha Christie e trocar figurinhas sobre como vocês fazem essas coisas com seus leitores). O que constatei na releitura foi que o autor foi sim muito hábil e que a maneira que encontrou para camuflar os segredos da trama foi impecável. Diga-se de passagem que mesmo sabendo quem era o vilão ele continuou sendo o meu personagem favorito (o mesmo aconteceu após eu assistir o filme e ainda ao ler o livro pela terceira vez – nesta ocasião no original, algo feito com o intuito de treinar o meu inglês), mesmo sabendo que ele era o responsável (entre outras coisas) pela morte de outro personagem que eu adorava, o queridíssimo Jacques Saunière. E caso você esteja se perguntando se a terceira leitura de um livro ainda pode manter alguma graça a resposta é: pode. É claro que a adrenalina não é a mesma, mas a minha admiração pela habilidade do autor em elaborar enigmas e conduzir sua trama permanece.
Por essas e por outras, O Código Da Vinci é um livro imperdível e de tirar o fôlego, especialmente se você nunca leu nada do autor. Uma leitura que vale (e muito!) a pena. Até porque, uma coisa é certa: o primeiro Dan Brown a gente nunca esquece.
Título: O Código Da Vinci
Autor: Dan Brown
Nº de páginas: 432
Editora: Arqueiro
Jacques Saunière - curador do Louvre e membro de uma antiga fraternidade responsável por guardar um importante segredo - é assassinado, mas antes de morrer ele consegue guiar sua neta, a criptografa Sophie Neveu, e o simbologista Robert Langdon por uma jornada que de Paris a Londres, entre museus e igrejas antigas, irá revelar à dupla um dos segredos mais bem guardados da humanidade.
Quase dez anos após o seu lançamento, falar de O Código Da Vinci é “chover no molhado”. Então, ao invés de discorrer aqui sobre a trama (que quase todos conhecem) e aspectos pontuais da narrativa (absurdamente envolvente) deste livro, essa resenha será um pouco diferente e se aterá a compartilhar com vocês a minha experiência com este que é um dos livros mais eletrizantes de todos os tempos.
Eu li O Código Da Vinci quando o livro começou a pipocar na mão de muita gente, mas bem antes do sucesso do filme (lá se vão muitos anos), mas até hoje eu sou capaz de lembrar de não querer largá-lo um minuto. De chegar em casa e me agarrar no livro e só soltar quando era estritamente necessário. Aquele costume de encerrar a leitura ao final de um capítulo era impossível de ser colocado em prática, porque cada final de capítulo me deixava sem fôlego querendo saber o que vinha depois. O problema é que o capítulo seguinte dificilmente era a continuidade do anterior e sim um salto para outro “núcleo” da história que envolvia outros personagens. E se você, se colocando no meu lugar, pensa em ter a vã intenção de ler rapidamente este capítulo para saber logo o que aconteceu lá naquele outro, esqueça! Esse vai terminar do mesmo jeito e você ficará assim: roendo as unhas, virando a noite, se atrasando para algum compromisso...e tendo a certeza de que vale a pena. Pelo menos foi assim comigo.
As tramas de Dan Brown são sempre admiráveis, mas em O Código da Vinci o autor atinge o ápice. A maneira como consegue mesclar eventos históricos (incluindo diversas informações ao longo do texto), arte, arquitetura, cenários reais e transformar tudo em uma trama fictícia com muito suspense e muita ação sempre me espanta. A maioria das pessoas que conheço prefere Anjos e Demônios, mas para mim O Código Da Vinci é e sempre será o meu queridinho do autor por duas razões: a primeira é a quantidade de enigmas que esse livro apresenta. É incrível como o autor consegue fazer com que um enigma se transforme em outro e depois em outro mais, ou como uma mesma frase pode se revelar não apenas uma, mas duas ou três pistas cada uma com significados diferentes. Convenhamos, isso não é para qualquer um.
A outra razão que me faz preferir O Código Da Vinci a Anjos e Demônios é o fato deste ter sido o primeiro livro que li de Dan Brown e o meu choque ao descobrir que o vilão da história era o meu personagem favorito vai ficar para sempre na minha memória. Em contrapartida, Anjos e Demônios foi o quarto livro que li do autor, então eu já estava especialista nas suas artimanhas e soube desde o início quem era o vilão (embora não soubesse os motivos que o levaram a agir assim e outras coisas), mas o “quem” era uma resposta que eu já tinha graças a leituras prévias.
Acredito que essa reação que O Código Da Vinci me proporcionou nenhum outro livro de Dan Brown será capaz de recriar. Talvez só ele mesmo. Confesso que após a primeira leitura, precisei reler o livro porque não acreditei que havia sido tão habilmente enganada (Dan, Dan, você é um malandro que merece a honra tomar chá com a dama Agatha Christie e trocar figurinhas sobre como vocês fazem essas coisas com seus leitores). O que constatei na releitura foi que o autor foi sim muito hábil e que a maneira que encontrou para camuflar os segredos da trama foi impecável. Diga-se de passagem que mesmo sabendo quem era o vilão ele continuou sendo o meu personagem favorito (o mesmo aconteceu após eu assistir o filme e ainda ao ler o livro pela terceira vez – nesta ocasião no original, algo feito com o intuito de treinar o meu inglês), mesmo sabendo que ele era o responsável (entre outras coisas) pela morte de outro personagem que eu adorava, o queridíssimo Jacques Saunière. E caso você esteja se perguntando se a terceira leitura de um livro ainda pode manter alguma graça a resposta é: pode. É claro que a adrenalina não é a mesma, mas a minha admiração pela habilidade do autor em elaborar enigmas e conduzir sua trama permanece.
Por essas e por outras, O Código Da Vinci é um livro imperdível e de tirar o fôlego, especialmente se você nunca leu nada do autor. Uma leitura que vale (e muito!) a pena. Até porque, uma coisa é certa: o primeiro Dan Brown a gente nunca esquece.
Título: O Código Da Vinci
Autor: Dan Brown
Nº de páginas: 432
Editora: Arqueiro
22 comentários:
Eu gosto do meu porque é a versão ilustrada, então da para acompanha bastante os cenários. *-*
Com toda certeza, Mari. O primeiro Dan Brown a gente nunca esquece e foi justamente esse meu primeiro (e, diga-se de passagem, Anjos e Demônios foi meu quarto. Meu segundo foi Fortaleza Digital, qual o seu?).
Como você, eu também li o livro muito antes do sucesso do filme e me lembro exatamente dessa sensação agoniante de não conseguir interromper a leitura, de ficar chocada e surpresa por ter sido tão completamente enganada, além de ter me admirado por completo com a forma de como Dan Brown conseguiu conectar tantos assuntos diferentes e transformá-los em pistas - essa é, sem dúvida, a parte que sempre me admira mais em seus livros.
Como comentei na resenha do Alê, eu não sei qual é meu favorito, se esse ou Anjos, apesar de pender para o segundo por conta da reflexão acerca da fé. O que me faz ter a dúvida com O Código Da Vinci é por ele ter sido meu primeiro e por ter sido tão arrebatador. Como você, eu já sabia o "quem" em Anjos e Demônios por já estar a par das artimanhas do Dan Brown (nesse ponto, ele ainda tem que aprender com a Dama do Crime, não gostei de O Símbolo Perdido exatamente por ter achado óbvio demais, apesar de ter adorado toda a parte história, artística e tudo mais).
Enfim, sou apaixonada por esses dois livros do Dan Brown e o acho incrível, mesmo que utilize da mesma fórmula em seus livros. Ainda estou doida pra ler Inferno e acho que continuarei maluca pra ler qualquer livro que ele resolver lançar.
Vou aguardar a opinião de vocês sobre os demais!
Beijão!
Oi!
Fico triste por ainda não ter lido esse livro de Dan Brown, mas já estou lendo Inferno (Ok, que livro DIVO!) *o* Todo mundo tem que ler, afinal é Dan Brown. ^^ Tenho muita vontade de reler Anjos e Demônios porque não lembro muito da estória ¬¬' Parabéns pela belíssima resenha.
Abraços.
Entre Livros e Livros.
http://musicaselivros.blogspot.com.br/
Provavelmente este é o melhor livro do dele mesmo! Uma história completamente genial, com uma mistura de história, mitos, religião, muita ação e mistério. O mais incrível é que a trama inteira parecer que vai para um lado e no final, é outra coisa completamente nova e original. Perfeito!
bjs
GFC: Ana Paula Barreto
Esse livro foi minha primeira experiência com Dan Brown... e uma grata surpresa! Acho que foi o livro que me fez gostar desse gênero de leitura. :)
Lembro que o li com avidez, não conseguia parar. Gostei muito! Mas meu preferido continua sendo 'Anjos e Demônio'! :D
Oie!
Eu já pensei em dar esse livro pra biblioteca varias vezes, mas toda vez eu paro e lembro como ele prende, como a trama é bem escrita, e acabo desistindo. acho que merece um lugar na minha estante poeirenta rsrsrs
Mari fiz um novo blog com uns amigos e quero te convidar pra passar lá =D
http://falaurupes.blogspot.com.br/2013/06/promocao-que-diacho-e-fala-urupes.html
BJoss
O Código Da Vinci também é meu preferido do autor pq como você fiquei muito chocada ao descobrir quem era o vilão. Já no último livro que eu li dele, O símbolo perdido, o vilão era tão óbvio que não tive muito prazer na leitura.
Esse livro que me introduziu a Dan Brown! Depois dele, tive que ler todos os outros até então publicados (falta Inferno :|). Eu gosto muito e sempre recomendo, com Código da Vinci não seria diferente, apesar de símbolo perdido ser meu preferido. Ótima resenha :)
beijo,
http://www.pontodasletrasblog.blogspot.com.br/
Oie!
Também li Código Da Vinci logo que foi lançado,, antes do filme(não gostei do filme)e curti bastante.
Os outros livros eu não tive a oportunidade de ler, mas sempre tive vontade.
No momento estou aguardando o livro Inferno chegar e estou morrendo de curiosidade.
Beijinhos*
Ainda não li esse livro, por achar que não é exatamente o que prefiro ler. Estou enganada! Esse mistério todo e a habilidade do autor em envolver o leitor na sua trama são ingredientes fundamentais para o sucesso, com certeza. O que estou esperando para começar esta leitura?
Esse é um q eu tenho curiosidade de ler.
Parece ser otimo e se eu tiver a chance vou ler...
comecei a ler Dan Brown por esse livro! Aí eu disse pra minha amiga (que ama esse autor) e ela: SUA LOUCA, você começou pelo pior livro dele HAHAH
concordo que é uma leitura bem maçante, que não rende! além de que, o livro que eu peguei para ler, era enorme e pesado, aí sem condições de ler quando eu saía de casa... mas enfim
beijos
Realmente deve ser eletrizante!
Não li nenhum livro mas pretendo ler em breve.
Esse foi o primeiro livro do Dan que li.
Foi meio complicado para mim por estar conhecendo o modo de escrita do autor, mas é muito bom!
Ainda não tive oportunidade de ler "O Código Da Vinci", mas assisti o filme. Fiquei de boca aberta com o quebra-cabeça level 1.000 que os protagonistas tinham que solucionar. Imagina se tivesse lido o livro (que creio que seja ainda melhor que o filme), acho que piraria. Essa quantidade de enigmas muito bem interligados são impressionantes. Quero muito ler tudo que o Brown escrever.
Seguidor: DomDom Almeida
@_Dom_Dom
A primeira vez que eu vi a capa do livro nem dei muita bola, proem uma epoca atras passou o filme no SBT lembro de ter adorado o filme, peguei emprestado da biblioteca perto de casa, o livro é muito bom porem no inicio tive um pouco de dificuldade mas logo me apaixonei pelo livro.
Nenhum outro consegue mesmo, não tem livro mais impactante que esse. Putz, todo o mistério dessa trama, o tema envolvido, faz pensar e faz questionar. Vai ser bom assim lá em sei lá onde! É muuuuuuuuito bem feito e vale mesmo a pena.
cristiane dornelas
Adoreeei este livro, aprendi muito com ele, assim como todos os livros de Dan Brown. Comprei Inferno a pouco tempo e logo logo estarei lendo! *--*
Beijinhoos ;)
www.leituraesuasmanias.com
Oi adorei sua resenha...mas vc já leu o livro reverso escrito pelo autor Darlei... se trata de um livro arrebatador...ele coloca em cheque os maiores dogmas religiosos de todos os tempos.....e ainda inverte de forma brutal as teorias cientificas usando dilemas fantásticos..acesse o link..www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/resenha.asp?nitem.
A muito tempo quero ler esse livro e depois dessa resenha ainda mas .
eu sou apaixonada por tudo que tem a ver com '' Da vinci
vou colocar na minha lista
Olá.
Sou louco para ler esse livro, mas nunca tive oportunidade. Já li Anjos e Demônios, do mesmo autor, e gostei muito. A escrita é ótima e a história é cheia de mistérios. Beijos!
Ah, e eu adorei que você citou a Agatha Christie na resenha, minha autora favorita. :)
http://ymaia.blogspot.com.br/
O Código Da Vinci é um livro fascinante realmente, MAS...é repleto de erros históricos como pude constatar posteriormente, na verdade é uma ficção travestida de história - acredito que este seja o único bom livro de Dan Brown apesar de tudo. Li Fortaleza Digital antes de ler o Código Da Vinci e não gostei do livro; qto a Anjos e Demônios não li o livro, vi o filme e achei-o bem medíocre - mais do que o próprio Código Da Vinci filmado, que se mostra confuso e totalmente incompreensível para àqueles que não leram o livro. Agatha Christie era uma gde escritora e não se pode compará-la a Dan Brown.
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