quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Lista de Releituras # 11

Lista de Releituras é a coluna mensal em que falamos sobre os livros que já lemos e temos muita vontade de ler novamente, mas que, por diversas razões, não chegaram a ser resenhados no blog

Título: Quando Nietzsche Chorou 
Autor: Irvin D. Yalon
Sinopse: "Este livro tem como pano de fundo o fermento intelectual da Viena do século XIX às vésperas do nascimento da psicanálise. Friedrich Nietzsche, o maior filósofo da Europa... Josef Breuer, um dos pais da psicanálise... um pacto secreto... um jovem médico interno de hospital chamado Sigmund Freud - esses elementos se combinam para criar a saga de um relacionamento imaginário entre um extraordinário paciente e um terapeuta talentoso. Na abertura deste romance, a inatingível Lou Salomé roga a Breuer que ajude a tratar o desespero suicida de Nietzsche mediante sua experimental terapia através da conversa. Ao aceitar relutante a tarefa, o eminente médico realiza uma grande descoberta - somente encarando seus próprios demônios internos poderá começar a ajudar seu paciente. Assim, dois homens brilhantes e enigmáticos mergulham nas profundezas de suas próprias obsessões românticas e descobrem o poder redentor da amizade." (sinopse retirada do Skoob)

Ocasião da primeira leitura: 2007

Por que está na lista de releitura: Li Quando Nietzsche Chorou quando estava no Ensino Médio, e me envolvi tanto com a leitura e com os conceitos relativos à psicologia, que cogitei seriamente em cursar tal faculdade. Embora tenha optado por outro futuro profissional, ainda lembro com nostalgia da estória, e tenho certeza de que não absorvi tudo o que poderia com a leitura, justamente por conta da minha idade. 

Comentários: A primeira observação a ser feita é que Irvin Yalon teve uma ideia absurdamente genial: o que aconteceria se duas grandes personalidades de áreas distintas do saber se encontrassem? Este é o tipo de livro que apresenta uma premissa muito interessante, mas que também passa a sensação de que pode cair na monotonia facilmente, mas Yalon não peca na execução da obra.

É claro que por conter conceitos tanto da psicologia, quando da filosofia, Quando Nietzche Chorou é uma obra densa, que demanda tempo para ser lida, e maturidade para ser apreciada, mas que ao mesmo tempo consegue despertar no leitor o interesse por ambas as ciências. E este é o grande triunfo do autor: transformar temas complexos, que o grande público geralmente vê como maçantes, em algo mais acessível. 

Embora seja uma estória ficcional construída com base em personagens reais, Yalon transmite seu profundo conhecimento sobre os assuntos abordados nas entrelinhas, dando um caráter extremamente verossímil a estória. Aliás, duvido que aqueles que tenham lido a obra não tenham encerrado a leitura pensando: "Puxa, esses encontros de fato poderiam ter acontecido". 

14 comentários:

RUDYNALVA disse...

Alê!
é verdae, terminamos com muitos questionamentos, não apenas esse...
Como sou psicóloga o livro é quase que 'obrigatória' a leitura. Irvin consegue fazer com que questionemos várias paradigmas e até mudemos alguns.
Desejo que faça sim uma releitura, porque a cada época que lemos, nos mostras várias premissas que não percebemos em leitura anterior.
Cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/

Nardonio disse...

Cara, estudei um pouco de Nietzsche e Freud na Faculdade e, posso dizer que gostei mais do Freud. kkkkkk Mas fiquei bem curioso pra ler esse livro, pois esse encontro me soou inusitado. Como você disse, como são visões diferentes, acho que esse "embate" tem panos para manga. E, por me parecer denso, deve ser lido aos poucos, com bastante atenção e mente aberta.

Seguidor: DomDom Almeida
@_Dom_Dom

Gabriela CZ disse...

Conhecia o livro de nome mas não seu enredo, e confesso que não imaginava se tratar de uma ficção. Seus comentários me instigaram bastante, Alê. Gosto quando autores constroem uma história para falar de assuntos complexos de forma mais acessível, mesmo que a obra fique um tanto densa. Ótima dica.

Abraço!
http://constantesevariaveis.blogspot.com.br/

Jacqueline Braga disse...

Oie Alê
Eu e meu conhecimento com psicologia se resumem a um parco semestre na época do segundo grau, e mesmo assim não lembro de mais nada (afinal, lá se vão mais de 10 anos).
Mas tenho vontade de ler essa obra, apesar de me parecer uma leitura extremamente densa.
bjos
www.mybooklit.com

Thayse Stein disse...

Nossa, parece MUITO interessante! Eu fiquei bem interessada em ler :)


Beijos
Brilho de Aluguel

Mariana disse...

oie!
adorei a ideia da releitura!
na época de lançamento do livro não deu certo eu ler (realmente eu não me lembro a razão, creio que vestibular ...) e sendo sincera eu tinha me esquecido dele. os pedaços que eu li achei bem legal, apesar da minha area passar longe da humanas pelo pouco que sei é um livro que como vc disse apesar de ser ficção vc fica com a impressão de que poderia ter acontecido.
esse livro vou deixar p ler nas férias/feriado afinal é um livro que precisa ler com atenção...

Estante Diagonal disse...

Parece ser uma leitura incrível, tudo que envolve pensamento, psicologia me fascina, mas acho que no momento não seria ideal para mim! Mas já anotei a dica, parece ser muito interessante.

Beijos,
Joi Cardoso
Estante Diagonal

Nana Barcellos disse...

Oi Alê
Cogitei a cursar psicologia hahaha mas acabei fazendo Letras.
Tenho muita vontade de ler, um monte de gente indica.

Quero tempo pra releituras também haha

Obrigada pelos parabéns ao blog :D

bjs e tenha um ótimo final de semana
Nana - Obsession Valley

Unknown disse...

Oi Alê, tudo bem?
Eu as vezes gosto de fazer algumas releituras, pois sempre acho que não aproveitei o bastante aquele livro que li no passado. Esse livro me aparenta ser muito interessante em questão à psicologia e estou lendo um livro sobre esse determinado assunto! Adorei seus comentários e tipo, adoro quando o personagem transmite completamente TUDO ao leitor! Estou desejando esse livro agora haha.
Beijos,
http://umgrandevicioliterario.blogspot.com.br/

Unknown disse...

Oii,

Confesso que não gosto muito desse tipo de leitura, tratando de psicologia e filosofia. O assunto (personagens reais) é ótimo e interessante, pois sempre que encontro um livro tratando de coisas passadas eu decido me aventurar por mais uma história. Acredito que para ler esse livro é necessário uma inclinação com os assuntos. Por isso, é bom conhecer, mas não vou me aventurar nessas linhas hehe.

Ótima indicação.

http://mundo-restrito.blogspot.com.br

Twitter: @rs_juliete

Matheus Braga disse...

Hey Alê, tudo bem?

Acredita que pensei em cursar psicologia também? Mas fui desencorajado quando descobri que para tratar do psicológico alheio eu precisava ter um psicológico saudável, aí já viu né!? HAHAHHAHAA

Nunca li esse livro e confesso que não pretendo ler nada que me faça pensar por agora. Sério, já gastei minha quota de neurônios durante a graduação, preciso de um descanso e mergulhas naquelas fantasias bem psicodélicas HAHAHA

PS: Eu gostei dos personagens de Legend e achei crível eles serem do jeito que são mesmo sendo novos, afinal, eles são treinados desde o nascimento para seguir uma carreira militar e, como o próprio livro determina, eles são prodígios, por isso é mais plausível que uma Katniss da vida que é a salvadora da pátria sem ter tantas qualidades intelectuais quanto eles.

Abraços,
Matheus Braga
Vida de Leitor - http://vidadeleitor.blogspot.com.br/

Ana Clara Magalhães disse...

Oi Alê!

Eu, sinceramente, não tenho muita paciência com essa área da Psicologia. Por favor, não me julgue! HUAHEAUEHAUE Não sei se é porque eu tenho trauma de psicólogos e tal, não sei mesmo. Apesar disso, acho que o livro pode ser interessante... Mas sei lá, ultimamente tenho procurado ler coisas mais leves e rápidas, sabe? Por causa da faculdade e tal.

Beijos!
http://www.roendolivros.com/

Vitória Pantielly disse...

Oi Alê !

Acho que não tenho essa "maturidade" para essa leitura. A psicologia é uma área que não me chama a atençã de forma alguma, e acredito que o livro seja um tanto complexo o que já faz dele, pra mim, uma leitura que não seria interessante. Mas acho interessante a obra estar na sua lista de releituras, quando o livro nos cativa é sempre bom ler novamente!

Beijos.
Passeando com os livros

Elisa disse...

Eu amei esse livro quando o li pela primeira vez e também estou com vontade de reler já tem um tempo, mas minha mãe emprestou para uma amiga e nunca lembra de pegar de volta...

O que encanta mesmo na narração do autor é a forma como ele torna assuntos que parecem maçantes interessantíssimos. E eu adoro essa mistura que ele faz de psicologia com filosofia ♥

The Fat Unicorn

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